De abril a junho, o crescimento do PIB, face ao período homólogo, foi de 6,9%. Apesar deste crescimento, em termos de consumo privado e investimento o aumento foi menos acentuado do que no trimestre anterior.
Até maio, o licenciamento pelas Câmaras Municipais de fogos em construções novas totalizaram 13.293, o que corresponde a um aumento de 5%, face aos 12.660 alojamentos licenciados no mesmo período do ano anterior. Já o licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, diminuiu 3,5%, em termos homólogos, neste período.
Relativamente aos restantes indicadores setoriais, de assinalar uma subida de 4,3% do consumo de cimento no mercado nacional, de janeiro a maio, face a igual período do ano passado, o equivalente a 1.993,6 milhares de toneladas.
No que toca aos custos de construção de habitação nova, no mês de maio verificou-se um aumento do índice de 13,5%, em termos homólogos, em virtude de variações de 20,5% no índice relativo à componente de materiais, e de 5,8% no índice relativo à componente de mão de obra.
Em termos de concessão de novo crédito à habitação pelas instituições financeiras, o mesmo ascendeu a 6.998 milhões de euros até maio, o correspondente a um crescimento de 19%, face a igual período do ano anterior. No mês de junho, a avaliação bancária na habitação manteve a trajetória de valorização, com um aumento de 15,8%, face a igual mês do ano anterior, para 1.407€/m2, por via de um aumento de 16,7% nos apartamentos e também de 12,1% nas moradias.
No que ao segmento de engenharia civil diz respeito, assinalou-se uma quebra no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, o qual apresenta uma diminuição de 19% em termos homólogos, e no montante dos contratos de empreitadas celebrados e registados no Portal Base, observa-se uma variação homóloga temporalmente comparável de -44%.