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Visabeira vai avançar com hotel de luxo nos pavilhões das Caldas

Visabeira vai avançar com hotel de luxo nos pavilhões das Caldas
Pavilhões do Parque D. Carlos I. Fotografia do Turismo de Portugal.

A Visabeira está prestes a arrancar com as obras para a recuperação dos telhados e do sótão dos Pavilhões do Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha, para posteriormente avançar com a transformação dos três edifícios num hotel de luxo.

Recorde-se que passaram-se quase sete anos após a assinatura do contrato de concessão através do programa Revive. O plano inicial seria inaugurar a nova unidade hoteleira de cinco estrelas em dezembro de 2020, mas, até agora, as obras nunca arrancaram, tendo sido furado o prazo de dois anos previsto no caderno de encargos.

Apesar dos atrasos e alterações ao projeto, a autarquia acredita que as obras iniciarão em breve, tendo já sido comunicada a aprovação da licença para o início dos trabalhos. «Temos nota que a obra de recuperação do incêndio que sofreram os Pavilhões em Setembro de 2023 se iniciará muito brevemente» e «cremos que este início de obras se ligará com todo o projeto de construção», disse ao Eco a Câmara Municipal das Caldas.

O investimento previsto para o futuro Montebelo Bordalo Caldas da Rainha Hotel, de cinco estrelas, ronda os 15 milhões de euros. A unidade hoteleira de 5 estrelas, que tem a assinatura dos arquitetos do grupo Visabeira Paula Fonseca Nunes e Tiago Araújo, vai contar com 124 quartos, restaurante, salas para eventos e multiusos, um spa com um circuito de águas termais, duas piscinas, entre outas instalações e serviços, onde cabe uma área para eventos de cultura.

O contrato de concessão com a Visabeira tem um prazo de 48 anos e prevê o pagamento de uma renda mensal de 3.500 euros, a que se soma 23% de IVA, que só começa a ser paga cinco anos depois da abertura da unidade hoteleira.

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