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Reabilitação urbana é vital “para o desígnio nacional da habitação”

Reabilitação urbana é vital “para o desígnio nacional da habitação”
Marina Gonçalves, ministra da Habitação, discursa na XI Semana da Reabilitação Urbana do Porto.

Este ano, a Semana da Reabilitação Urbana do Porto instalou-se nas Caves Ferreira, em Vila Nova de Gaia. No primeiro dia do ciclo de conferências, já é possível afirmar que esta é, de facto, a maior Semana de Reabilitação Urbana de sempre. Marina Gonçalves esteve presente na sessão de abertura do evento, realçando a importância deste encontro para a revitalização urbana. Para a ministra da habitação, ultrapassar os recordes nesta Semana da Reabilitação Urbana «é bom sinal, de envolvimento e vontade de estarmos aqui presentes para debater temas tão relevantes».

Conjugar reabilitação urbana com políticas de habitação

Neste encontro «podemos reforçar que a reabilitação é importante em si, mas também é importante para o desígnio nacional da habitação», realça Marina Gonçalves, acrescentando que este é um «trabalho e uma estratégia verdadeiramente comum, onde é fundamental o envolvimento de todos. Concretizar políticas de reabilitação urbana, que estão ligadas às políticas de habitação».

A governante enfatiza que «esta reabilitação urbana, revitalização e utilização do nosso património pode ser muito útil para a política de habitação». Neste seguimento, «temos de olhar para o nosso território e perceber como criamos este cruzamento de áreas fundamentais da reabilitação e da habitação, como também compreender como podemos ser todos parte de uma estratégia comum em prol das famílias».

Olhar para o nosso território, perceber o património que podemos utilizar para este fim e como pode ser afeto à dimensão da habitação

Se «podermos aliar esta necessidade de desenvolver políticas habitacionais sólidas que respondam às necessidades da população com a identificação do potencial de utilização do nosso património para este fim, será ainda mais proveitoso e é isto mesmo que tentámos fazer: olhar para o nosso território, percebermos o património que podemos utilizar para este fim e como pode ser afeto à dimensão da habitação», assinala Marina Gonçalves.

Contem sempre comigo para ser parceira desta discussão

Com divergências e convergências, «contem sempre comigo para ser parceira desta discussão» disse a governante, acrescentando que «é isto que nos permite reforçar as políticas e a cada momento valorizando, adaptando e reforçando aquela que é a resposta no território».

A ministra reforçou ainda que «é importante estarmos presentes neste evento, mas principalmente com a frontalidade com que nós falamos destes temas, uma frontalidade para trabalharmos por este bem comum, um desígnio que é de todos. Uma vontade de conseguirmos criar mais habitação, melhores cidades e condições de vida para a nossa população. Contem connosco para ser parte ativa da discussão e sobretudo da concretização prática».

2º dia dedica-se aos temas da sustentabilidade

Depois de um dia dedicado aos temas da habitação, o segundo dia da Semana da Reabilitação Urbana do Porto é dedicado aos temas da sustentabilidade. Da mobilidade elétrica e descarbonização de edifícios; à reabilitação de condomínios e aos apoios do Fundo Ambiental, a manhã do dia 7 de novembro vai identificar desafios e apresentar soluções para reduzir a fatura energética e acelerar a transição verde. Em simultâneo, terá a oportunidade de assistir aos workshops técnicos e seminários jurídicos que completam a agenda desta edição.

A partir das 15h00, os trabalhos na Semana da Reabilitação Urbana do Porto retomam com as principais novidades do SIMPLEX no licenciamento urbano e o seu potencial impacto. A fechar a ordem de trabalhos, empresas, promotores e banca apresentam respostas para os desafios na redução de carbono na promoção imobiliária.

Consulte a AGENDA da Semana da Reabilitação Urbana do Porto. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição.

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