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Reabilitação da Quinta do Ferro já recebeu luz verde para avançar



                      Reabilitação da Quinta do Ferro já recebeu luz verde para avançar
Fotografia retirada do site da Câmara Municipal de Lisboa.

Luz verde para avançar com a reabilitação da Quinta do Ferro. A Câmara Municipal de Lisboa aprovou, por unanimidade, a versão final para a operação de reabilitação da Quinta do Ferro. A proposta será agora submetida à aprovação da Assembleia Municipal, seguindo-se o lançamento do concurso de empreitada até ao final de 2024.

De acordo com comunicado da autarquia lisboeta, este modelo urbano surge em resultado de várias reuniões privadas, sessões públicas de esclarecimento com os moradores, associações e proprietários e, por último, da discussão pública, entre 17 de outubro e 28 de novembro de 2023. 

Do processo de participação, a Câmara de Lisboa revela que foram acolhidas duas sugestões e duas reclamações, sendo revistas as peças desenhadas, e retificadas questões que provocaram dúvidas, tornando mais clara e compreensível a leitura.

Requalificação visa proporcionar habitação acessível

A requalificação da Quinta do Ferro visa proporcionar habitação acessível para novos moradores, a criação de espaços verdes e estacionamento e estabelecer uma área urbana infraestruturada com comércio de proximidade.

«Vamos reabilitar esta zona central, respondendo aos anseios da comunidade local e integrando-a na cidade», assegurou Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Esta resolução «só foi possível graças ao trabalho incansável do Urbanismo da Câmara de Lisboa, que liderou um longo trabalho de diálogo e concertação com os moradores e proprietários da Quinta do Ferro, sem nunca impor soluções pré-definidas», frisou a vereadora do Urbanismo, Joana Almeida.

De acordo com comunicado de outubro do ano transato, as intervenções previstas são o «desenvolvimento de um processo de reabilitação urbana; promoção da oferta pública de habitação acessível; realojamento de moradores abrangidos pelas ações de regeneração urbana; reforço das ligações a espaços públicos de referência na proximidade e criação de espaços públicos, comércio e equipamentos geradores de atratividade».

A Câmara Municipal de Lisboa prevê um investimento público que ronda os 20 milhões de euros. A proposta de Programa Estratégico e Modelo Urbano prevê ainda sete milhões de investimento privado, num período de dez anos.

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