Sob a gestão da MatosinhosHabit estão, atualmente, 4326 habitações, distribuídas por 53 conjuntos habitacionais e em que predominam as tipologias T2 e T3.
Até junho de 2026, «a MatosinhosHabit pretende construir mais 512 habitações, distribuídas por seis novos conjuntos habitacionais», afirmou José Nunes, Diretor do Departamento de Obras e Projetos da MatosinhosHabit, que falava durante a conferência “Construção de habitação social: desafios para alcançar o nZEB - O caso da MatosinhosHabit”, no dia 7 de novembro. De acordo com o responsável, as novas habitações representarão um investimento superior a 75 milhões de euros e que contará com o apoio dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
nZEB são edifícios com necessidades quase nulas de energia, ou seja, um edifício com um desempenho energético muito elevado.
A elegibilidade dos projetos de construção aos fundos do PRR está dependente de rigorosos critérios, desde logo «o edifício tem de ser nZEB» e deve «superar os requisitos nZEB em 20%», explicou José Nunes.
A pergunta que se impôs foi: «como podemos alcançar estes objetivos? Aumentando a componente renovável e diminuindo ao máximo as minhas necessidades de energia. Esta foi a estratégia seguida pela MatosinhosHabit». «Tratamos a envolvente do edifício, isolamos muito mais do que era exigido: as paredes, as coberturas, os pavimentos, diminuindo as quantidades de energia necessárias para aquecimento. Tratamos os vãos envidraçados, de maneira a não ter sobreaquecimento no verão». E em paralelo, «com recurso a um sistema fotovoltaico e a uma bomba de calor para produção de águas quentes sanitários, conseguimos resolver o requisito NZEB + 20%».
«Alcançar o nZEB só é possível com o apoio da arquitetura e exige muito dos projetos de especialidades», José Nunes, Diretor do Departamento de Obras e Projetos da MatosinhosHabit.