As antigas casas de militares na Figueira da Foz passaram para o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana. A Câmara Municipal da Figueira da Foz pretende construir 215 fogos nos dois edifícios militares devolutos, anunciou Pedro Santana Lopes, presidente da autarquia, no dia em que foi assinado o protocolo de transferência da titularidade dos imóveis, de acordo com a Lusa, citada pelo Idealista/news.
Os dois prédios, que estão devolutos desde 2006, pertenciam ao Ministério da Defesa, que agora transferiu a sua titularidade para o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). O instituto público vai reabilitar para habitação a custos acessíveis, num processo em que o executivo liderado por Pedro Santana Lopes esteve ativo.
Presente na sessão, Marina Gonçalves, ministra da Habitação, disse que «há três anos que ouço falar destes imóveis e que dia a dia temos tentado trabalhar concretizar [este processo]», destacando a colaboração existente vários organismos para que se cumpra a política de habitação.
A reabilitação dos dois edifícios militares, com seis pisos, que comportam 12 fogos, ultrapassa 1,2 milhão de euros de investimento, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), segundo um estudo prévio. Na cerimónia, Pedro Santana Lopes anunciou que junto aos dois prédios o município vai construir um de raiz, com a mesma dimensão, cujo estudo prévio aponta para um investimento de 1,4 milhão de euros.