«O acumular de longos anos de experiência e a qualidade dos nossos técnicos são os grandes fatores diferenciadores do trabalho da ECOCIAF e, claro, isso reflete-se no reconhecimento que obtemos junto de todos os nossos parceiros e clientes», começa por dizer o seu presidente.
Assumindo «uma postura conservadora face ao mercado, procurando sempre atingir o equilíbrio entre o trabalho que realizamos e aquilo que os clientes pretendem», a empresa liderada por Manuel Brites é hoje uma marca bem conhecida quando se fala de reabilitação urbana na Grande Lisboa. Algo que, garante, «é resultado não só do trabalho desenvolvido, mas também porque desde sempre que colocamos o foco no cliente que, ao fim ao cabo, é o ativo mais relevante na nossa atividade». Por isso, «na ECOCIAF não encaramos nenhuma empreitada como uma mera obra, mas sim como uma parceria e, por isso, em primeiro lugar a nossa prioridade é sempre perceber o que o cliente efetivamente quer e quais são os desafios para o concretizar, para, juntos, os resolvermos e trabalharmos para tornar real o projeto idealizado pelo nosso cliente», remata.
Embora também atue na conceção e construção de projetos novos, infraestruturas e interiores, a reabilitação urbana tem sido o grande foco da ECOCIAF nestes últimos anos, somando vários projetos de referência no seu portfólio. É o caso por exemplo, do Solar de Santana, uma obra concluída em 2020 que envolveu uma intervenção arqueológica em torno do edificado, um dos mais antigos e vistosos edifícios do Campo Mártires da Pátria, e a sua posterior reabilitação, preservando um património histórico de rara beleza e devolvendo-o à cidade revalorizado e renovado sob elevados padrões de qualidade e segurança, capacitando-o para um uso residencial contemporâneo sem que se perdessem as caraterísticas originais.
Pela sua complexidade, este projeto é paradigmático da importância da experiência e das competências diferenciadoras que são exigidas a uma construtora que desenvolve projetos de reabilitação. «Claro que também é preciso ter experiência na construção nova e um conjunto de competências para o fazer bem. Mas, a verdade é que numa intervenção de reabilitação é preciso ir muito mais além, ao pormenor e, para tal, há que desenvolver competências técnicas que passam pela análise arqueológica, mas também pela reabilitação de estruturas e a recuperação de elementos e detalhes decorativos como azulejos, por exemplo. Num edifício preexistente há um vasto conjunto de fatores a ter em conta que simplesmente não existem num projeto de construção nova e, sobretudo aí, a experiência conta, e muito, na hora de decidir o que fazer. E nós, felizmente, contamos com uma equipa técnica muito forte, constituída por profissionais com muita experiência que sabem equilibrar da melhor forma possível as exigências da reabilitação com aquilo que é o respeito do património e a sua memória histórica».
"As cidades vão continuar a precisar de ser renovadas e reabilitadas"
Manuel Brites reconhece que «face ao crescimento do investimento no setor e à multiplicação de projetos no centro de Lisboa, nestes últimos anos a reabilitação urbana teve de facto uma grande importância para muitas empresas na área da construção civil, fazendo com que muitas se tenham voltado para este segmento. Mas, uma vez mais, graças à nossa abordagem diferenciadora, temos tido um posicionamento bastante forte neste mercado, com vários grandes projetos de referência executados na zona da Grande Lisboa». De olhos postos no futuro, o presidente da ECOCIAF reconhece, contudo, que «naturalmente, os números atuais indicam-nos que há uma ligeira redução nesta área de atividade. Todavia, esta é uma situação que não pode ser dissociada do contexto que estamos a viver e acredito que logo que a economia recupere, também o investimento em reabilitação recuperará dinamismo. As cidades continuam a precisar de ser renovadas e reabilitadas, e, por isso, está é uma área de negócio que tem ainda muito caminho por trilhar».
E, numa altura em que o investimento na «reabilitação energética» está na ordem do dia, sendo uma prioridade consagrada na ELPRE – Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios lançada pelo Governo, a ECOCIAF posiciona-se na linha da frente para dar resposta a uma nova vaga da procura por reabilitação e renovação de edifícios, que se advinha forte na Grande Lisboa onde continuam a proliferar edifícios de serviços obsoletos que precisam de uma atualização para poder cumprir os novos requisitos energéticos exigidos. «Não só estamos ao dispor como, aliás, temos na empresa uma capacidade instalada considerável para dar resposta às novas oportunidades que venham a surgir neste segmento, para o qual, aliás, já desenvolvemos vários projetos de conceção e construção para este tipo de reabilitação, incluindo alguns bem recentes na zona das Avenidas Novas, caso da reabilitação integral de um edifício na avenida 5 de outubro», conclui Manuel Brites.