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Número de edifícios licenciados caiu no 1º trimestre

Número de edifícios licenciados caiu no 1º trimestre
Fotografia de Freepik.

Entre janeiro e março, foram licenciados 5,7 mil edifícios, o que representa um recuo de 11,3% em comparação com o 1º trimestre de 2023, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Nos edifícios licenciados que se destinavam a construções novas a queda é ainda maior (-15,1%, para 4,1 mil).

No que diz respeito ao licenciamento para reabilitação observou-se um decréscimo de 0,6% após um aumento de 13,0% no 4º trimestre de 2023. Já os edifícios concluídos aumentaram 4,5% face ao 1º trimestre do ano anterior.

No período em análise, no que ao segmento de habitação familiar diz respeito, os fogos licenciados em construções novas decresceram 20,3% enquanto os fogos concluídos aumentaram 9,5%.

Nas regiões da Grande Lisboa, Norte, Oeste e Vale do Tejo, bem como no Alentejo, verificou-se um aumento no número de edifícios concluídos (+19,2%, +11,8%, +9,9% e +4,7%, respetivamente). As restantes regiões registaram decréscimos nesta variável, com a Região Autónoma dos Açores a apresentar a maior redução (-13,5%), seguida pela Região Autónoma da Madeira (-9,7%), Centro (-5,9%), Península de Setúbal (-5,4%) e Algarve (-2,4%).

Em termos de fogos para habitação familiar, o número de licenciamentos aumentou apenas no Alentejo e no Oeste e Vale do Tejo (51,9% e 4,7%). Todas as outras regiões verificaram decréscimos nesta variável. Os três decréscimos mais acentuados foram observados na Região Autónoma da Madeira (-60,3%), Algarve (-30,5%) e região Norte (-24,0%). Já o número de fogos concluídos aumentou em quase todas as regiões, exceto na Península de Setúbal (-26,8%), Algarve (-14,8%) e Grande Lisboa (-5,0%).

Norte mantém-se na liderança

No primeiro trimestre deste ano, o Norte e o Centro, em conjunto, foram responsáveis por 54,9% do total de edifícios concluídos e representaram 61,3% do total de fogos concluídos em construções novas para habitação familiar. O Norte manteve-se na liderança tanto em número de edifícios concluídos (37,4%) como em número de fogos concluídos em construções novas para habitação familiar (46,2%).

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