O Inquérito à Situação do Setor da Construção, realizado pela AICCOPN, relativo ao 2º trimestre de 2022, revela que 62% das empresas indicam que os seus níveis globais de atividade se mantiveram estáveis. Apontam para um incremento da atividade 26% das empresas.
O inquérito atesta também uma redução no peso das empresas que assinalam um decréscimo da atividade, para os 12%, menos 4 p.p. que os 16% apurados no 1º trimestre. Os constrangimentos à atividade, no segmento das Obras Públicas, o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção foi assinalado por 71% das empresas e a falta de mão-de-obra especializada por 66% das empresas.
Apontaram também para a escassez das matérias-primas/materiais de construção, 40% das empresas. O problema dos preços-base demasiado baixos dos concursos públicos foi indicado por 28%. O principal constrangimento à atividade apontado no Inquérito à Situação do Setor da Construção pelas empresas, no segmento das Obras Privadas, foi o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção (82% das empresas). A falta de mão-deobra especializada foi apontada por 79%.
O terceiro problema mais identificado foi a escassez das matérias-primas, apesar de ter reduzido significativamente o seu peso para os 44%, menos 15 p.p. que o verificado no trimestre anterior.