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Construção fecha 2021 com subida de 4,3%

Construção fecha 2021 com subida de 4,3%

O mercado da construção civil deverá encerrar o ano de 2021 com um crescimento global de 4,3% do valor bruto de produção, em linha com as previsões da Comissão Europeia para o investimento em construção.

O valor bruto da produção do segmento da habitação deverá registar um crescimento de 4,5% este ano, o que reflete o comportamento globalmente positivo dos principais indicadores, nomeadamente da subida de 25,6% do número de alojamentos vendidos no 1º semestre deste ano, de 37,8% na concessão de novo crédito à habitação até setembro, ou da valorização de 9,6% dos valores de avaliação bancária para efeitos de crédito nesse mês.

A subida deverá rondar os 0,9% no segmento não residencial, «resultado de um comportamento negativo na componente privada, a mais afetada pela crise pandémica, e cujo valor bruto da produção deverá contrair 1,0% face a 2020, e de um comportamento positivo na componente pública deste segmento de atividade que, em linha com a evolução do mercado das obras públicas, deverá registar um incremento da produção de 4,0% em 2021».

Já o segmento da engenharia civil deverá crescer 6%, uma aceleração face ao ano anterior, que reflete o aumento de 23,9% do volume de contratos celebrados nos primeiros 10 meses deste ano.

A AICCOPN e a AECOPS concluem que «a generalidade dos indicadores setoriais apresenta uma evolução positiva ao longo do ano». Nomeadamente, o consumo de cimento no mercado nacional registou um crescimento homólogo de 5,9% até outubro, para 2.868 milhares de toneladas, e a área licenciada para habitação pelas autarquias subiu 17,2% nos primeiros 9 meses do ano, em termos homólogos.

«Tal como em 2020, constata-se uma elevada resiliência das empresas do ramo da construção, que, não obstante as dificuldades operacionais com fatores como os aumentos anómalos dos preços das matérias-primas, preços da energia e dos materiais de construção e a falta de mão de obra qualificada, entre outros, registam aumentos do ritmo de produção face ao ano anterior», pode ler-se na Informação Rápida da Conjuntura da Construção.

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