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CM Lisboa dá luz verde à construção de hotel na Praça de Espanha

CM Lisboa dá luz verde à construção de hotel na Praça de Espanha
Fotografia de cottonbro studio, Pexels.

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou o projeto de um hotel na Praça de Espanha, com 102 alojamentos, e a emissão de informação prévia favorável para que o Montepio Geral construa na Praça de Espanha habitação e um hotel.

Em reunião privada, realizada a 6 de setembro, o executivo municipal viabilizou o projeto de arquitetura da obra de ampliação num prédio na Avenida José Malhoa, na freguesia de Campolide. O projeto foi aprovado entre os 17 membros da câmara, com sete votos a favor, três abstenção e sete contra, de acordo com a Lusa, citada pelo Público.

A votação foi desempatada com o voto de qualidade do presidente da Câmara, Carlos Moedas, a favor da proposta apresentada pela vereadora do Urbanismo, Joana Almeida. Apresentado pela Sorathia´s Investments II, na qualidade de locatária do prédio na Avenida José Malhoa, o projeto prevê a ampliação de um edifício existente.

«O edifício proposto, com uma superfície de pavimento de 5.235,20 m2, destina-se ao uso de turismo (estabelecimento hoteleiro) com 102 unidades de alojamento. Os pisos em cave, ainda que incluam áreas técnicas, armazém, balneários, lavandaria e rouparia, destinam-se maioritariamente a estacionamento, prevendo-se 34 lugares de estacionamento privativo», lê-se na proposta.

O executivo aprovou ainda, em reunião privada, um pedido apresentado pelo Montepio Geral Associação Mutualista, proprietário de terrenos na Praça de Espanha, Avenida Santos Dumont, Avenida de Berna e Rua Dom Luís de Noronha, na freguesia de Avenidas Novas, para a emissão de informação prévia favorável quanto à viabilidade de realizar uma obra de construção nova.

A proposta recai sobre uma antiga parcela municipal que foi objeto de permuta entre o Montepio Geral Associação Mutualista e o município Lisboa, realizada em 2015, com uma área de 5.963,92 metros quadrados. O Montepio Geral tem como objetivo construir um edifício multifuncional «com usos de habitação (117 fogos de tipologia T1 e T2), comércio (seis frações), serviços (oito frações) e turismo (um estabelecimento hoteleiro e 51 frações hotel-apartamento)».

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