A MatosinhosHabit acaba de se tornar membro da Associação Nacional de Coberturas Verdes, associação nacional sem fins lucrativos que trabalha na valorização ambiental das infraestruturas verdes nas cidades, nomeadamente as que se podem instalar em edifícios, como coberturas verdes e jardins verticais.
Esta parceria pretende convergir num esforço concertado de mudança para que a utilização das coberturas verdes deixe de ser uma exceção e passe a ser uma realidade cada vez mais visível.
Tiago Maia, administrador da MatosinhosHabit, sublinha que «sempre estivemos disponíveis para integrar redes de conhecimento e experiência, promovendo a partilha de boas práticas, em busca da melhoria contínua – gestão equilibrada e sustentável. Nesse âmbito, a integração na Associação Nacional de Coberturas Verdes faz todo o sentido, não só como forma de podermos proporcionar um melhor ambiente urbano no nosso concelho, mas também com o propósito de devolver o equilíbrio ambiental tão necessário para uma atmosfera mais saudável».
Explica também que esta inclusão na ANCV «vai também facilitar o acesso a informações e linhas de apoio para a renovação do parque edificado de forma sustentável, sendo que, neste sentido, as coberturas verdes e os jardins verticais poderão ser parte da solução de forma bastante determinante. A isto, juntamos ainda o facto de a ANVC ser uma entidade reconhecida internacionalmente pelas suas congéneres, pelo nível de conhecimento acumulado, e pelo trabalho já realizado em políticas e técnicas de soluções com base na natureza. Por fim, a questão dos vários desafios climáticos e de biodiversidade que enfrentamos e as pretensões do Governo e da Comissão Europeia, que seguem neste momento nesse sentido, fazem com que os municípios tenham que acompanhar, rapidamente, esta onda de mudança».
A MatosinhosHabit sugeriu inclusivamente à Câmara Municipal de Matosinhos que integre a ANCV, uma vez que «tanto a MatosinhosHabit como a Câmara estão em condições de assim poder participar, através do seu património municipal e know-how, na alteração do paradigma ambiental das cidades, nomeadamente, das áreas urbanas do concelho, onde o património habitacional social construído apresenta alguma preponderância», considera ainda Tiago Maia.