A RE Capital, empresa de investimento e promoção imobiliária, tem em carteira quatro grandes projetos residenciais, três deles em Lisboa e outro em Vale do Lobo, que arranca em breve. O mercado premium é o principal foco.
Esta semana, a empresa inaugurou oficialmente o projeto AAA23, na Avenida António Augusto Aguiar, em Lisboa, com 42 apartamentos, num investimento de 25 milhões de euros.
Na ocasião, os responsáveis da empresa levantaram o véu sobre os restantes projetos nos quais a RE Capital está a trabalhar, como é o caso do Lx Living, uma torre de habitação com 150 apartamentos, 7 lojas e amenities como piscinas, ginásio ou restaurante, junto ao Hotel Dom Pedro, nas Amoreiras, em Campolide. Deverá ser concluído em setembro.
Já só estão à venda 19 apartamentos, cujos preços variam entre os 270.000 e 1,5 milhões de euros, num volume de vendas estimado em 80 milhões de euros. Os compradores são essencialmente portugueses, brasileiros, britânicos ou franceses. Numa fase inicial, eram também muito motivados pela concessão de Vistos Gold.
70 dos 150 apartamentos serão dedicados ao mercado turístico, arrendados como serviced apartments e geridos pela Mirabilis, empresa do grupo da RE Capital.
Por outro lado, a RE Capital está também a aguardar luz verde da Câmara de Lisboa para o seu projeto Marvila Collection, na zona oriental da cidade, que deverá ser lançado em setembro, se tudo correr bem. Será desenvolvido em duas fases, uma delas com 160 apartamentos, e a outra com 100. Os preços vão começar nos 300.000 euros.
O projeto é assinado pelo arquiteto Frederico Valsassina, assim como o novo projeto que a RE Capital está a preparar para Vale do Lobo, um conjunto de 43 villas e townhouses, com um valor de vendas esperado de 56 milhões de euros.
Esta semana foi também conhecida a compra da RE Capital do terreno da antiga fábrica de chocolates Favorita, na zona da Graça, em Lisboa, que deverá representar um investimento de 40 milhões de euros. Mas o projeto aguarda ainda licenciamento camarário, e a promotora afirma que não vai arrancar antes dos próximos dois anos.