A Câmara de Lisboa deu luz verde a um projeto para ampliação e adaptação de um edifício de uso industrial para turismo, com 50 unidades de alojamento, na Travessa Teixeira Júnior, na freguesia de Alcântara.
A aprovação do projeto ocorreu durante uma reunião privada do executivo municipal. A proposta foi aprovada com o voto de qualidade do presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), após empate entre votos contra e votos a favor. Uma fonte do município revelou à Lusa, citado pelo Idealista/news, que a votação contou com sete votos contra.
De acordo com a proposta, subscrita pela vereadora do Urbanismo, Joana Almeida, o projeto prevê o licenciamento de «uma obra de ampliação e adaptação de um edifício de uso industrial para uso de turismo (empreendimento turístico de aparthotel), com 50 unidades de alojamento, com recurso à demolição integral do seu interior e coberturas, mantendo apenas as fachadas».
Esta operação urbanística no prédio sito na travessa Teixeira Júnior n.º 3-21 (serventia), da freguesia de Alcântara, «incide sobre uma intervenção com impacte relevante e/ou semelhante a uma operação de loteamento, pelo facto de a preexistência ser de 2.036,59 m², preconizando um aumento da superfície de pavimento em 907,32 m² e que, após a concretização desta ampliação, ficará com 2.943,91 m²», lê-se na proposta.
Durante o processo de licenciamento, a Direção-Geral do Património Cultural emitiu dois pareceres, o mais recente datado de 15 de setembro de 2023, que foi «favorável, condicionado ao cumprimento de imposições identificadas na informação de arqueologia». A análise técnico-urbanística do processo concluiu que «se encontram reunidas as condições para se prosseguir para a aprovação, condicionada, do projeto de arquitetura», conforme consta na proposta.
Da análise técnico-urbanística do processo, «é possível concluir que se encontram reunidas as condições para se prosseguir para a aprovação, condicionada, do projeto de arquitetura», de acordo com a proposta.