“A reabilitação é uma coisa séria”, foi este o mote da sessão que a MAPEI organizou no contexto da Semana da Reabilitação Urbana do Porto, a 24 de novembro.
Para a empresa, a reabilitação urbana deve ser entendida e encarada como uma intervenção de conservação do património edificado com o principal objetivo de preservar e transmitir às gerações futuras a história da arquitetura de um país e de um povo. Para que esta missão seja bem-sucedida é necessário utilizar a conceitos e metodologias focadas na reformulação e beneficiação de caracter construtivo e estrutural.
Isto numa altura em que «Portugal tem imenso património público e privado que temos de recuperar. Sabemos que parte já foi executada, mas está muito por recuperar», lembrou na sessão Miguel Duarte, da MAPEI. «Sempre que temos entre mãos projetos e obras deste tipo de edifício. O processo de análise e de escolha dos sistemas compatíveis é fundamental e muito mais rigoroso face a projetos de construção nova. Há muito para reabilitar, e temos de ter muito rigor».
Segundo o responsável, o trabalho parte do levantamento das características dos imóveis a reabilitar, e exemplificou a necessidade de compatibilidade das características das argamassas a usar com o material existente, ou de rigor na fase de colocação.
A MAPEI é especializada em produtos adequados à reabilitação de edifícios históricos: «trabalhamos na compatibilidade com o existente, que é desprovido de cimento e feito à base de cal. Temos produtos específicos para várias e diferentes tipologias, nomeadamente para consolidar alvenarias», segundo Miguel Duarte, que atesta que «nos últimos anos, tem havido uma grande evolução no que diz respeito aos materiais usados neste tipo de edifícios, produtos cada vez mais sustentáveis, com menor desperdício».
Nesta conferência foram também apresentados vários exemplos de intervenções participadas pela MAPEI, como a reabilitação da Escola Superior de Música e Dança de Lisboa.