A Cari está a executar o projeto de reabilitação e modernização do Teatro Nacional de São Carlos, cujo investimento ascende a cerca de 17 milhões de euros e deverá concluir-se em meados de 2026.
A obra insere-se na segunda fase do projeto de conservação e restauro, reabilitação e modernização do São Carlos, da autoria do Arquiteto João Mendes Ribeiro e Atelier 15, promovido pelo OPART — Organismo de Produção Artística, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A Cari assume a responsabilidade do reforço estrutural e dotação de capacidade sísmica, assim como a conservação e restauro das zonas emblemáticas, tais como a zona de circulação pública, foyer, salão nobre, corredores, cafetaria, bilheteiras, palco, fosso e teia.
A intervenção está a ser desenvolvida com recurso à tecnologia BIM, permitindo a criação de um gémeo digital que integra arquitetura, estruturas, instalações e restauro. Este modelo 3D, suportado por laser scan e registo fotogramétrico, assegura a precisão milimétrica da obra e a documentação rigorosa de cada elemento histórico.
A intervenção nesta fase 2 do projeto global, incidirá sobre os principais espaços do teatro: fachadas, telhados,foyer, cafetaria, bilheteira, salão nobre, corredores das ordens, tribuna real, camarotes, palco, teia e fosso de orquestra.
Construído no século XVIII, o Teatro Nacional de São Carlos é o único teatro de ópera em Portugal com atividade contínua. Esta intervenção integra a preservação dos elementos históricos, recuperação de superfícies e estruturas de suporte, garantindo durabilidade, segurança e vitalidade ao edifício, preparando-o com os acabamentos e instalação de novas infraestruturas técnicas, sem comprometer a autenticidade e o valor patrimonial.
“A reabilitação do Teatro Nacional de São Carlos é uma das obras mais exigentes e emblemáticas do nosso portefólio. Representa um enorme desafio técnico e logístico, mas também um compromisso com a história e a identidade cultural do país. Para a Cari é um privilégio contribuir para devolver a vitalidade a um espaço que é património de todos os portugueses, unindo o rigor da engenharia à sensibilidade que a conservação e restauro de um monumento desta importância exige”, declara Rui Alves, diretor de produção da Cari.