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O futuro já chegou e é elétrico!



                      O futuro já chegou e é elétrico!

Para José Manuel de Sousa, Vice-Presidente da Ordem dos Engenheiros Técnicos, os objetivos estão traçados e passam pela «redução da intensidade carbónica e pela promoção da renovação energética do parque imobiliário». Para isso é necessário avançar com a implementação do conceito de Nearly Zero Energy Buildings (NZEB) na construção dos edifícios novos e na transformação dos edifícios existentes e transitar para a mobilidade verde.

Nas nossas casas o consumo de energia «tem vindo a aumentar», referiu João Sousa, Presidente do Colégio de Engenharia Mecânica da Ordem dos Engenheiros Técnicos. «Instalamos mais equipamentos e queremos mais conforto. Apesar disso, este aumento tem sido colmatado com a maior penetração das energias renováveis». Do lado dos veículos «ainda temos dependência de 95% das energias não renováveis».

Futuro da mobilidade é elétrico e mais sustentável

O setor dos transportes – que representa 25% das emissões de gases com efeito de estufa à escala global – tem um papel determinante as metas europeias, «o que dá uma cada vez maior importância à mobilidade elétrica», referiu Holger Marquardt, CEO da Mercedes-Benz Portugal.

Neste contexto, a Mercedes Benz tem «uma ofensiva de produtos em marcha, com baterias com maior autonomia até 700 km» e prepara «novas experiências de carregamento de mais de 80% em apenas 20 minutos». Um plano ambicioso e que está, em parte, «dependente da infraestrutura do país».

Para comentar este novo paradigma, a conferência ‘O impacto da mobilidade verde e o desafio dos edifícios NZEB’ reuniu, na manhã do dia 25 de novembro, João Sousa, Holger Marquardt, Miguel Franco, Co-CEO, Schmitt & Sohn Elevadores; Aline Guerreiro, CEO do Portal da Construção Sustentável; e Bernardo Freitas, Head of Sustainability & Strategic Advisory da CBRE.

Para Miguel Franco «o nosso desafio (indústria) é olhar para os equipamentos instalados e melhorar a eficiência dos mesmos» e dá o exemplo dos elevadores. «Um elevador parado pode consumir mais que outro em funcionamento. Ora em 24h o elevador passa a maior parte do tempo parado. Foi aqui que identificamos a oportunidade: reduzir os consumos em stand-by. E foi isso que fizemos. Neste momento estamos em condições de propor aos promotores soluções muito mais eficientes do que no passado».

Do lado do consumidor, Bernardo Freitas, Head of Sustainability & Strategic Advisory da CBRE, reconheceu que «há mais pressão do próprio mercado para soluções mais sustentáveis», prova de que a mudança está em curso e que já não pode parar.

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