«O relatório de avaliação da vulnerabilidade sísmica foi uma medida trabalhada no âmbito do programa ReSist», com o objetivo de «auxiliar a comunidade técnica nas omissões que a Portaria n.º 302/2019, de 12 de setembro, apresenta», explicou Cláudia Pinto, Coordenadora da Equipa de Projecto ReSist, durante a conferência "Relatório de Avaliação de Vulnerabilidade Sísmica".
Criado em 2021 pela Câmara Municipal de Lisboa, o programa ReSist tem como objetivo «promover a resiliência sísmica do parque edificado, privado e municipal e infraestruturas urbanas municipais», através de «três vetores essenciais»: regulamentação, envolvimento da sociedade e conhecimento.
É no âmbito de vetor "regulação e fiscalização" que a equipa do ReSist integra a medida designada por Relatório de Avaliação da Vulnerabilidade Sísmica (RAVS).
«Uma das medidas atualmente em curso é a cartografia da vulnerabilidade sísmica do parque edificado à escala da cidade».
Em curso, a equipa ReSist tem também a cartografia da vulnerabilidade sísmica do edificado de Lisboa. «Um trabalho que nos vai permitir definir qual é a priorização de intervenção e sobre que quarteirões nós devemos incidir as nossas ações inspetivas no sentido de avaliar quais os edifícios que carecem de reforço», contou a Coordenadora Cláudia Pinto.
A conferência "Relatório de Avaliação de Vulnerabilidade Sísmica" decorreu no dia 29 de março, no âmbito da programação da 10.ª edição da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa.