Lisboa

Câmara de Lisboa quer reabilitar edifício panorâmico de Monsanto



                      Câmara de Lisboa quer reabilitar edifício panorâmico de Monsanto
Fotografia de PedroAfonso4, Wikimedia Commons.

A Câmara Municipal de Lisboa está a estudar a possibilidade de transformar o edifício panorâmico de Monsanto num novo equipamento municipal, destinado a uma concessão relacionada com o ambiente e a ecologia.

«O estudo de viabilidade económica dessa intervenção de reabilitação individualizou os custos de reforço e consolidação estrutural, orçados em cerca de 10 milhões de euros, e os custos de uma operação de reabilitação total, acrescendo-se para tal os custos de intervenção ao nível da arquitetura, orçada em 13 milhões de euros», sublinhou o vereador da Estrutura Verde na Câmara de Lisboa, Ângelo Pereira, de acordo com a Lusa, citada pelo Notícias ao Minuto.

"Têm vindo a ser desenvolvidos vários estudos na perspetiva da sua reconversão e reabilitação para ser utilizado como um novo equipamento municipal, com instalações para que possa vir também a ser lançada uma concessão ligado ao ambiente, ecologia e sustentabilidade, visto o custo estimado para a sua reabilitação ser muito elevado"

Localizado no parque florestal de Monsanto, o Panorâmico de Monsanto, no Alto da Serafina, está encerrado ao público desde junho do ano passado devido à falta de segurança. Com uma vista de 360º sobre a cidade, o edifício de sete mil metros quadrados já teve vários usos, inclusive foi um restaurante, foi deixado ao abandono durante alguns anos e em 2017 abriu ao público como miradouro.

Entre os estudos realizados está o da segurança da construção para aferir a viabilidade estrutural do edifício existente, em que «essa viabilidade foi confirmada, havendo a necessidade do reforço estrutural em alguns pontos e renovação total em outros elementos, nomeadamente a pala de cobertura sobre o antigo restaurante», indicou o vereador.

Câmara estuda possibilidade de centralizar vários serviços dispersos

A autarquia estuda a possibilidade de centralizar os vários serviços dispersos da Direção Municipal de Espaços Verdes, Clima e Energia, em que se inclui a possível construção de um auditório municipal, com a capacidade para 380 pessoas, e uma sala polivalente, com cerca de 360 metros quadrados, para albergar iniciativas diversas, adiantou o autarca.

O responsável pelo pelouro da Estrutura Verde adiantou que se prevê a autosuficiência energética do edifício e a reutilização da água da chuva para usos compatíveis, nomeadamente rega e sanitários.

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