A Câmara Municipal de Lamego segue o plano de revitalização do Bairro do Castelo com a reabilitação da Torre dos Figos, que passará a ser um novo polo cultural e turístico.
Situado entre o Núcleo Arqueológico da Porta dos Figos e a antiga Padaria do Cantinho, sede do Grupo 49 dos Escoteiros, a Torre dos Figos chegou a ser Torre Militar Albarrã e Casa da Câmara, entre o século XIV e o século XIX.
A autarquia de Lamego explica em comunicado que «tendo em conta o seu elevado valor patrimonial, o projeto de arquitetura vai recuperar e regenerar a sua estrutura, fazendo a passagem do uso militar para o uso cívico». E lembra que, na envolvente, «outra intervenção do Município de Lamego está a reabilitar a antiga Casa do Horto, um edifício até há bem pouco tempo também votado ao abandono».
A obra foi adjudicada à ATWAAL, e será concretizada no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), cofinanciado em 85% pelo FEDER, num investimento superior a 381.000 euros.
Francisco Lopes, Presidente da Câmara Municipal de Lamego, explica que «este investimento municipal integra um processo de regeneração mais abrangente, iniciado em 2007, com o projeto "Viver Lamego" e as parcerias para a regeneração urbana, que trouxeram uma nova vida à cidade, a nível paisagístico e urbanístico».
A autarquia destaca em comunicado que o projeto de regeneração urbana “Viver Lamego” «imprimiu uma nova dinâmica cultural e social ao Bairro do Castelo, na sequência da reabilitação de vários edifícios de elevada qualidade patrimonial. Mereceram particular atenção o Castelo e a Cisterna, dois monumentos nacionais, e o Núcleo Arqueológico da Porta dos Figos que constituem o Centro Interpretativo de Lamego, um museu polinucleado que conta as diversas histórias da multimilenar cidade de Lamego que ganhará em breve um novo polo quando abrir portas a Torre dos Figos».