Já arrancaram os trabalhos da empreitada de requalificação do Matadouro Industrial de Campanhã, no Porto, depois de licenciadas as várias especialidades do projeto.
Na fase preparatória da obra, começou a demolição dos elementos em avançado estado de degradação e remoção de entulho, segundo avança a Câmara Municipal do Porto no seu site, na sequência de uma visita realizada pelo autarca, Rui Moreira, à obra. A obra tem um prazo de execução de 2 anos.
Desativado há mais de 20 anos, o Matadouro de Campanhã vai ressurgir com nova vida. O projeto de requalificação é assinado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, em parceria com o gabinete OODA.
De uma área com cerca de 26.000 metros quadrados, o contrato de concessão assinado com a Mota Engil prevê um investimento de 40 milhões de euros e a utilização de cerca de 20.500 metros quadrados de edificado, 12.500 dos quais para espaços empresariais a explorar pela Mota Engil e 8.000 a cargo da autarquia.
Na área pública, a CMP propõe-se a criar uma série de espaços com valências culturais e sociais, nomeadamente uma nova extensão do Museu da Cidade, uma extensão da Galeria Municipal, um acervo e depósito de obras de arte, um espaço educativo, espaço de cultura e práticas sociais e uma área para o projeto Ateliers Municipais, que ficará inscrito como o polo Matadouro. Aqui ficará também instalado um novo edifício para a PSP da 3ª Divisão Policial do Comando Metropolitano do Porto.