Vai agora arrancar a empreitada de reabilitação do quarteirão conhecido como Rossio Pombalino, em Lisboa, a cargo do consórcio constituído pela Alves Ribeiro e pela HCI.
Assinado pela Contacto Atlântico, este projeto do coração de Lisboa vai restituir a traça pombalina original deste quarteirão, e quer transformá-lo num polo comercial de referência da Baixa da cidade. As obras serão coordenadas pela Byvision Engenharia, e vão decorrer ao longo de um prazo estimado de 2 anos. A Câmara Municipal de Lisboa emitiu licença de construção para este projeto em fevereiro deste ano. Decorrem, desde então, os trabalhos preparatórios dos empreiteiros.
A escolha do consórcio foi feita «após uma rigorosa consulta que contou com a participação de várias entidades interessadas, que mostraram cumprir os critérios respeitantes à experiência em obras de reabilitação com grande impacto a nível urbano em Lisboa», pode ler-se em comunicado de imprensa.
Desde fevereiro de 2018, o quarteirão em causa é propriedade da JCKL Portugal – Investimentos Imobiliários, Lda., detida a 100% por um Global Family Office internacional. Patrícia Rodrigues, responsável pelo desenvolvimento do Rossio Pombalino, destaca em comunicado que «estamos convictos de que as obras de reabilitação agora iniciadas irão fazer jus ao espírito da época pombalina, ao mesmo tempo que garantirão as condições para que nasça no coração de Lisboa um novo centro de atração comercial de qualidade para os Lisboetas e visitantes».
E completa que «a obra será feita reabilitando, respeitando e preservando a memória de elementos originais e mantendo aqueles em que é reconhecível valor arquitetónico e patrimonial. Tudo está planeado para trazer este quarteirão de novo à cidade, adaptando-o após minuciosa reabilitação e dinamizando através de espaços comerciais âncora e de qualidade, inseridos no centro nevrálgico da capital. Todo o projeto continuará a decorrer em plena colaboração com o grupo de trabalho da Câmara Municipal de Lisboa, DGPC e inquilinos para que tudo corra da melhor forma possível».
Esta obra é também acompanhada pelos advogados SGA e CSA, além de vários engenheiros projetistas, historiadores e arqueológicos, «visando garantir a reabilitação do património atualmente 2 degradado, respeitando os fundamentos da arquitetura Pombalina e da preservação dos espaços mais icónicos e identitários dos edifícios que integram o quarteirão».