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Abertas as inscrições para o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2025



                      Abertas as inscrições para o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2025
Inscrições abertas para o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2025.

É um dos galardões mais reconhecidos e respeitados pelos profissionais do setor da construção e do imobiliário, bem como pela sociedade civil. O Prémio Nacional de Reabilitação Urbana celebra a sua XIII edição em 2025 e as inscrições já estão abertas.

São elegíveis todas as intervenções de reabilitação urbana concluídas entre 1 de janeiro de 2023 e 31 de dezembro de 2024, desde que não tenham sido candidatas em edições anteriores deste prémio.

A escolha dos vencedores caberá a um júri independente, composto por personalidades que cruzam a arquitetura e engenharia, com a economia e a sustentabilidade. Em 2025 o júri do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana contará com as participações do engenheiro e Presidente da AICCOPN e da CPCI, Manuel Reis Campos; dos arquitetos Carlos Prata e Inês Lobo; bem como dos professores Ana Paula Delgado e Manuel Duarte Pinheiro. Será este coletivo, que apoiado pela ADENE e pelo Instituto para a Construção Sustentável, irá eleger os candidatos que se distinguem nas 10 categorias a concurso: Melhor intervenção com Impacto Social; Melhor intervenção de Uso Turístico; Melhor intervenção de Uso Comercial & Serviços; Melhor intervenção de Uso Residencial; Melhor intervenção na Cidade do Porto; Melhor intervenção na Cidade de Lisboa; Melhor intervenção com área inferior a 1000 m2; Melhor intervenção de Restauro; Melhor Solução de Sustentabilidade; e Melhor Reabilitação Estrutural.

Destaque para a categoria Mestres da Construção atribuída com o apoio e curadoria do arquiteto Eduardo Souto de Moura a profissionais que se destacam na execução da sua arte e ofício.

Candidaturas ao Prémio Municipal de Reabilitação Urbana – REABILITA BRAGA prolongadas até 18 de novembro

A apresentação da edição de 2025 do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana foi realizada no dia 7 de novembro, no âmbito da conferência "Premiar o respeito pelo património", durante a Semana da Reabilitação Urbana do Porto. Uma conferência que ficou marcada por um grande debate moderado por Filipe Ferreira, Administrador da AOF / Membro da Direção do GECoRPA – Grémio do Património.

Foi convidado para este debate João Rodrigues, Vereador do Pelouro da Regeneração Urbana e do Pelouro da Habitação da Câmara Municipal de Braga que tem em curso uma nova edição do Prémio Municipal de Reabilitação Urbana - REABILITA BRAGA. "Queremos que a reabilitação urbana seja reconhecida e falada pelo município, que demonstra ao público e aos profissionais que estamos atentos e queremos estimulá-la", referiu na ocasião. "O nosso Prémio Municipal é mais uma peça dessa qualificação que queremos dar ao território municipal, criar uma espécie de ambiente propício à qualificação do que venha a ser construído no resto da cidade".

Exemplo da força transformadora da reabilitação urbana, Nuno Lopes, Administrador Executivo da Espaço Municipal, apontou o Bairro do Sobreiro, na cidade da Maia. "Temos um dos maiores empreendimentos sociais do concelho no centro da cidade", um edificado que "deveria ter sido demolido", mas que "passou por um processo de redefinição estratégica nos últimos 20 anos" e é hoje um empreendimento amplamente premiado, desde logo pelo IHRU.

Do lado da arquitetura, Adriana Floret reconhece que "hoje já temos uma série de exemplos de como se pode fazer a reabilitação urbana, mas há uns anos atrás tínhamos muita dificuldade a justificar as nossas opções ao nível do desenvolvimento dos projetos". Vencedora do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, Adriana Floret reconhece na arquitetura "um papel transformador".

Também o setor dos materiais tem multiplicado esforços para responder às exigências de arquitetos, promotores e clientes finais, num esforço que procura equilibrar preços das matérias-primas e qualidade dos produtos. "Trabalhamos diariamente para encontrar soluções que permitam responder com eficácia às exigências. Cada vez mais procuramos a sustentabilidade ambiental", sublinhou Miguel Duarte, Responsável pelos Gabinetes de Projeto, MAPEI.

Admite que "o fator tempo é uma exigência" e que "a rapidez pode ser um risco na reabilitação" e recomenda que "precisamos de tempo para uma análise rigorosa e cuidada".

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