A celebrar a sua XIII edição, o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana reafirma e consolida o seu reconhecimento e importância para o setor da construção e do imobiliário. Mais de 80 projetos, de norte a sul do país, incluindo ilhas, estão inscritos para a edição de 2025 deste Prémio.
São projetos, concluídos entre janeiro de 2023 e dezembro de 2024, localizados em Alenquer, Angra do Heroísmo (Açores), Aveiro, Braga, Carregal do Sal, Cascais, Entroncamento, Espinho, Évora, Faro, Felgueiras, Funchal (Madeira), Guimarães, Lisboa, Lourinhã, Matosinhos, Olhão, Penafiel, Porto, Porto de Mós, Santa Comba Dão, Sintra, Tavira, Tomar, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia. São mais de 500 mil metros quadrados intervencionados, de edifícios a espaço público, alvo de operações de reabilitação e de requalificação urbanas que valorizam o património edificado e qualificam as nossas cidades.
Por categorias há 33 candidatos ao Prémio de Melhor Reabilitação de Uso Residencial; 12 candidatos ao Prémio de Melhor Reabilitação de Uso Comercial & Serviços; 25 candidatos ao Prémio de Melhor Reabilitação com Impacto Social; e 14 candidatos ao Prémio de Melhor Reabilitação de Uso Turístico. Neste momento todos os inscritos estão a ser contactos, pela organização do Prémio, para avançarem com a formalização das candidaturas.
Reuniões de avaliação do Júri decorrem em abril
Em 2025 integram o júri do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana o Presidente da AICCOPN e da CPCI, Manuel Reis Campos; o arquiteto e professor jubilado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Carlos Prata; a arquiteta e coordenadora do programa de mestrado e investigadora no departamento de arquitetura da Universidade Autónoma de Lisboa, Inês Lobo; a economista e professora da Porto Business School, Ana Paula Delgado; e o professor catedrático do Instituto Superior Técnico, Manuel Duarte Pinheiro. Serão estas cinco personalidades que terão a responsabilidade de eleger os melhores projetos nas 10 categorias a concurso. O Prémio Nacional de Reabilitação Urbana é atribuído anualmente nas categorias: Melhor intervenção Cidade de Lisboa; Melhor intervenção Cidade do Porto; Impacto Social; Residencial; Turismo; Comércio & Serviços; Sustentabilidade; Reabilitação Estrutural; Restauro; e Melhor intervenção com área inferior a 1.000 m².
O Júri do PNRU conta com a assessoria técnica e científica de várias entidades independentes, designadamente, do Instituto para a Construção Sustentável que apoia a seriação dos melhores candidatos na categoria "Reabilitação Estrutural". E, ainda, da ADENE – Agência para a Energia e da Savills na avaliação dos melhores projetos na categoria "Sustentabilidade".
Destacar o apoio e curadoria do arquiteto Eduardo Souto de Moura que se associa ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana na atribuição do Prémio "Mestres da Construção". Este prémio é atribuído a um profissional, com mais de 10 anos de experiência, que se distingue no âmbito da sua arte e do seu ofício. Falamos de carpinteiros, canteiros, pedreiros, estucadores, entre tantas outras categorias profissionais, que preservam uma arte ou ofício.
Cascais é a cidade anfitriã da cerimónia de entrega dos Prémios
O momento mais aguardado por todos os candidatos decorre no mês de maio. A cerimónia de entrega do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana decorrerá em maio e terá como cidade anfitriã Cascais. Uma noite de celebração em que o setor se reúne para aplaudir e reconhecer o mérito e o trabalho dos profissionais que elevam a qualidade da reabilitação urbana contribuindo para cidades com mais habitação, comércio, serviços e turismo.