No setor da construção, tornou-se comum medir a sustentabilidade apenas pelo carbono incorporado. Esse indicador é importante, mas não conta a história toda. Quando a discussão começa e termina num único número, surge uma visão limitada que impede o verdadeiro progresso rumo a um futuro de baixas emissões.
A sustentabilidade precisa de ser vista no quadro todo: impacto dos materiais, energia utilizada na produção, desempenho operacional, durabilidade, capacidade de reutilização e reciclagem. Reduzir tudo a um valor pode ser ilusório.
O alumínio é um exemplo claro disso. Trata-se de um material duradouro, com uma vida útil média de 50 anos. Cerca de 75% do alumínio já produzido permanece em uso e aproximadamente 95% é reciclado no final da vida útil. É um material circular e com enorme potencial de reaproveitamento.

É verdade que aumentar o conteúdo reciclado pode reduzir o carbono incorporado. Porém, existe uma quantidade limitada de alumínio reciclado disponível, cobrindo apenas cerca de 36% da procura europeia. Quando alguém tenta captar a maior parte dessa oferta apenas para apresentar um número melhor, não reduz o impacto global. O que acontece é um jogo de soma nula, em que o ganho nuns significa o aumento noutros.
A fórmula ideal é uma proporção equilibrada de alumínio reciclado com alumínio virgem produzido a partir de energia limpa. Esta combinação permite obter alumínio de baixo carbono. Atualmente, em média 77% do alumínio no portefólio Reynaers Aluminium é de baixo carbono, fruto de parcerias sólidas e estratégias sustentáveis de fornecimento. A Reynaers preparou uma série de cadernos de pensamento e liderança, que reúnem factos, dados e perspetivas essenciais para enfrentar coletivamente a mudança. Estes conteúdos exclusivos já estão disponíveis, em português, para alargar o debate e incentivar o pensamento crítico.