Foi publicado, esta segunda-feira, em Diário de República, o concurso público para a primeira fase da empreitada que vai fazer nascer mais habitação acessível em Lordelo do Ouro. Com um preço base superior a 22 milhões de euros, prevê-se a construção de 109 dos 291 fogos.
A autarquia revela em comunicado que o concurso «inclui a construção de dois edifícios, que, juntamente com trabalhos de reformulação urbanística envolvente, irão corresponder a um investimento municipal que ultrapassa os 20 milhões de euros».
É na área circundante ao Bairro de Lordelo que vão ser erguidos os dois blocos destinados a renda acessível e que assinalam a primeira fase do projeto de habitação pública e regeneração urbana em Lordelo do Ouro. A gestão da empreitada está à responsabilidade da Domus Social.
Edifício E
De acordo com comunicado do município, um dos blocos a ser construído nesta fase é o Edifício E, que contará 91 fogos: 52 de tipologia T1, 26 de tipologia T2 e 13 de tipologia T3. O edifício terá 16 pisos, 14 dos quais acima da cota da soleira.
Edifício C
Já o outro bloco a ser erguido, o Edifício C, integrará um logradouro vegetal privado, cinco pisos de construção e um piso de estacionamento. O projeto prevê que o novo edifício disponha de 12 habitações de tipologia T1, três de tipologia T2 e três de tipologia T3, além de cinco espaços para fins comerciais.
Investimento total superior a 63 milhões de euros
A autarquia sublinha que ambas as empreitadas devem iniciar no segundo semestre deste ano, com prazo de conclusão de 25 meses. Concluídas todas as fases, o loteamento em Lordelo do Ouro deverá ser constituído por cinco edifícios. Para a construção dos restantes lotes, o município do Porto conta investir cerca de 40 milhões de euros, num investimento total superior a 63 milhões de euros.