O Oriente Green Campus é o novo projeto que promete reinventar o futuro dos escritórios em Lisboa. A Norfin atuou em representação do Fundo Multiusos Oriente FEIIF, detido pelos Orion European Real Estate Funds.
Localizado em Moscavide, o Oriente Green Campus contará com uma área total de escritórios de 41,100 m², 18,700 m² de zonas exteriores e servirá de extensão ao Parque das Nações. O edifício vai englobar «variadas amenities, como um food court de uso exclusivo dos utilizadores, ginásio, auditório, extensas zonas verdes e estacionamento para veículos, incluindo bicicletas, bem como um sistema de ventilação natural que permitirá uma maior renovação do ar no interior e uma redução do consumo energético», de acordo com comunicado.
Os ateliers de arquitetura Kohn Pedersen Fox Associates desenvolveram o projeto de arquitetura. O Oriente Green Campus torna-se também o primeiro edifício LEED Platinum do mercado da Grande Lisboa, garantindo assim o mais alto nível de certificação da construção sustentável, com grande foco na redução da pegada carbónica.
Francisco Sottomayor, Presidente do Conselho de Administração da Norfin, indica que «o edifício tem uma dimensão assinalável e foi projetado com todas as características necessárias para atrair marcas e empresas internacionais de primeira linha. Foi realizado um investimento muito significativo de forma a assegurar que o produto teria as condições necessárias à atração de hubs capazes de dinamizar a economia local, enquanto polo atrativo para se trabalhar e viver. O projeto é simbólico para o sonho de revitalização da envolvente do Parque das Nações e representa um reforço significativo do volume de escritórios disponível, facto particularmente relevante no atual momento em que se verifica que a oferta na zona é muito escassa».
Os escritórios terão uma área bruta total de construção de 41.000 m². O programa distribui-se por 3 pisos acima do solo, com floorplates únicos de até 14.000 m² por piso. O edifício contará ainda com 3 entradas independentes o que lhe confere flexibilidade e conveniência. O complexo poderá albergar mais de 3.500 funcionários nas suas duas formas: como utilizadores individuais – em gabinetes – ou em open space, complementados pelas salas de reuniões formais ou zonas de encontro informais e de pausa.
Está projetado ainda um claustro no seu interior que dá origem a múltiplos pátios, jardins e terraços de uso exclusivo distribuídos pelo edifício bem como um rooftop de 10.000 m². A construção deverá estar finalizada no decorrer do segundo semestre de 2023.