A PwC – PricewaterhouseCoopers tem novos escritórios no Palácio Sottomayor, em Lisboa, com projeto de arquitetura assinado pela Openbook.
O edifício em causa tem 7 pisos e cerca de 8.000 metros quadrados, e está pensado para cerca de 1.200 colaboradores. Tem agora um novo layout, pensado para uma nova realidade que integra o trabalho colaborativo e ágil, nomeadamente o trabalho híbrido, que combina teletrabalho, trabalho no escritório ou nas instalações dos clientes, em função das necessidades pessoais e dos projetos.
A PwC realizou um inquérito internamente para identificar os pontos de melhoria dos escritórios, e muitos dos colaboradores apontaram a desatualização do espaço, elevada percentagem de espaços fechados, falta de luz natural ou ausência de espaços de trabalho colaborativo, e necessidade de atualização da sinalética e brand PwC.
Segundo a Openbook, o primeiro passo para este projeto passou por «quebrar as barreiras presentes, nomeadamente os inúmeros gabinetes anteriormente existentes, melhorando assim o trabalho colaborativo e proporcionando o máximo conforto».
A personalização foi assumida como «palavra de ordem». Carpintarias, têxteis do mobiliário e revestimentos de painéis acústicos foram desenhados e produzidos especificamente para a PwC. A Openbook explica que pensou «o design do espaço de modo a refletir o ADN da PwC e a transmitir os seus valores. A marca foi, ainda, transposta para a arquitetura através de formas geométricas assentes numa estrutura a preto, que emoldura e inspira os espaços. São estes detalhes que conferem uma identidade única ao escritório».
Paulo Ribeiro, Partner da PwC e responsável pelo acompanhamento dos trabalhos de remodelação, explica que «o projeto incorporou várias tipologias de espaços: postos de trabalho em open space, salas de reunião fechadas, salas para reuniões one-to-one, phone booths, zonas de trabalho colaborativo, áreas para reuniões informais, e zonas plug-and-work. A ideia chave é que cada uma das pessoas e das equipas tenham a flexibilidade de escolher qual o espaço que melhor se adequa ao trabalho que têm para realizar naquele determinado dia. Por outro lado, para facilitar esta flexibilidade e otimizar a ocupação do espaço, desenvolvemos uma tecnologia que permite efetuar a gestão da ocupação desses mesmos espaços».
Por outro lado, o conforto térmico e acústico foi também uma das prioridades. A Openbook propôs uma solução de eliminação de partes do teto falso, permitindo ampliar o espaço e o volume de ar, e foi implementado um novo sistema de ventilação inteligente. Paulo Ribeiro precisa que «para além da renovação integral da nossa estrutura de AVAC, que já estava pensada, decidimos instalar um sistema que faz a monitorização online de todas aquelas dimensões. Esta monitorização contínua permitirá à equipa de Office Management gerir o espaço com conhecimento baseado em dados reais e definir as iniciativas que permitam aumentar os níveis de conforto, quando devidamente diagnosticado».