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Número de licenciamentos e transações de habitação desceu em 2023



                      Número de licenciamentos e transações de habitação desceu em 2023
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No ano passado, registou-se uma redução no número de licenciamentos de obras, transações e avaliações bancárias, a par de uma subida dos edifícios concluídos, dos preços e rendas da habitação. É o que confirma o Instituto Nacional de Estatística no boletim “Estatísticas da Construção e Habitação” hoje publicado.

Em 2023, foram licenciados 23.439 edifícios em Portugal, -6,1% que em 2022, ano que já tinha registado uma descida de -4,4% face ao ano anterior. Neste período, foram licenciados 39.096 fogos, um aumento de 3,1% comparado com 2022. Entre os fogos licenciados, 32.519 diziam respeito a construções novas para habitação familiar, um aumento de 6% face ao ano anterior.

Por outro lado, terão sido concluídos 27.248 edifícios em todo o país, mais 9,2% que no ano anterior.

Em 2023, foram transacionados 136.499 alojamentos, -18,7% face a 2022, sendo este o registo mais baixo desde 2017, segundo o INE. Este volume de transações representa um valor de 28.000 milhões de euros, menos -11,9% face ao ano anterior.

Neste mesmo ano, foram realizadas cerca de 106.300 avaliações bancárias efetuadas por peritos ao serviço das instituições bancárias no âmbito da concessão de crédito à habitação, uma redução de -11,3% face a 2022.

Pelo contrário, os preços continuam a subir. O preço mediano dos alojamentos familiares em Portugal foi de 1.611 euros por metro quadrado, uma subida de 8,6% face a 2022. Segundo o INE, o preço mediano da habitação manteve-se acima do valor nacional nas sub-regiões da Grande Lisboa (2.740 euros/m²), Algarve (2.613 euros/m²), Península de Setúbal (1.901 euros/m²), Região Autónoma da Madeira (1.889 euros/m²) e Área Metropolitana do Porto (1.800 euros/m²).

Também as rendas continuaram em alta. Foram assinados 94.617 novos contratos de arrendamento habitacional, com uma renda média de 7,21 euros/m², mais 10,6% que em 2022. O número de novos contratos subiu 2,1%.

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