Reabilitação Urbana

«Não basta reabilitar! É preciso garantir a sustentabilidade»



                      «Não basta reabilitar! É preciso garantir a sustentabilidade»
República 37, um projeto de ampliação e reabilitação assinado pelo arq. Frederico Valssassina em Lisboa

Branded Content: Grupo San Jose

Por ocasião da VIII Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa, estivemos à conversa com os responsáveis pelo Grupo San José em Portugal que, olhando em retrospetiva, admitem que «era notória a necessidade de intervenção do parque edificado português. Ao longo dos anos, por motivos económicos e com a crescente procura da tradição e da patine vintage do setor turístico, a Reabilitação tem vindo a dar uma nova vida às cidades, não se cingindo só aos centros históricos das grandes cidades, apoiada por Legislação específica que viabilizou muitas das intervenções realizadas».

Mas, a administração do Grupo realça que «não basta reabilitar! É preciso garantir a sustentabilidade nas atuais e futuras reabilitações. O balanço energético, a partir da adaptação de processos construtivos, equipamentos e de materiais mais sustentáveis, convergindo em edifícios nZEB, é uma temática que necessita de ser cada vez mais reforçada.». Ainda assim, «enquadrar a reabilitação no conceito nZEB é um verdadeiro desafio, pois a Diretiva aponta para que todos os novos edifícios respeitem o conceito de energia quase nula, a partir de medidas resultantes da implementação de energias provenientes de fontes renováveis. Nos casos de reabilitação, a implementação deste conceito é mais condicionada, contudo, através de estratégias e tecnologias apropriadas têm sido desenvolvidas diversas abordagens que permitem alcançar o conceito nZEB».

Por tudo isto, defende a mesma fonte, «os promotores, projetistas e construtoras terão de estar cada vez mais sensibilizados para a Sustentabilidade», ainda que reconhecendo que «já se assiste a uma melhoria em todas as vertentes do projeto e da obra, nomeadamente no que diz respeito às eficiências energética e hídrica, com a procura de materiais e soluções sustentáveis, análise dos ciclo de vida que, no caso da reabilitação, passa também pela nova vida dada à preexistência que está a ser reabilitada, dando um passo na direção da eliminação da pobreza energética».

Experiência e qualidade, são a chave do sucesso

Com centros de produção ativos em Lisboa e no Porto, e uma equipa de 220 pessoas no nosso país, o Grupo San José desenvolve a sua atividade de construção no mercado português através da Constructora Sanjose SA e da Construtora UDRA, a empresa participada na qual o mercado da reabilitação assume particular destaque.

Em 2020, o grupo faturou cerca de 140 milhões de euros no nosso país, que representa uma fatia de aproximadamente 13% dos resultados globais. A reabilitação assume um peso significativo na faturação do grupo em Portugal, representando aproximadamente metade da faturação da Construtora UDRA e um terço da faturação da Constructora Sanjose.

«As especialidades técnicas e a qualidade associadas à reabilitação conformam um vasto campo de atuação que tem obrigado o Grupo San Jose a desenvolver e especializar as suas equipas nesta atividade, assim como a garantir uma seleção criteriosa de empresas qualificadas neste tipo de intervenção, já que o futuro do património que se pretende salvaguardar está diretamente dependente da qualidade e do rigor de atuação dos profissionais, técnicas e métodos construtivos e materiais envolvidos», comenta a administração. Por isso, «os principais desafios mantêm-se: experiência a nível técnico, qualificação dos profissionais e a qualidade».

Sucesso de uma obra não se mede apenas pela fase de reabilitação

Sublinhando que «o sucesso de uma obra não se mede apenas pela sua fase de reabilitação e/ou construção», o grupo garante que é «fundamental sentir-se parte de uma equipa, que se inicia com o processo de aquisição e que se mantém ativa nas restantes etapas – projeto, obra, comercialização e pós-venda». E lembra ainda que, «uma construtora é uma peça fundamental em todo o processo, nas suas diferentes fases, pelo que os vários prémios atribuídos aos projetos de reabilitação que contaram com a participação do Grupo San Jose são o reconhecimento do trabalho de uma vasta equipa, permitindo evidenciar, uma vez mais, como uma referência do setor da construção em Portugal».

Comprovando o sucesso da aposta neste segmento, nos últimos anos o Grupo San Jose tem vindo a acumular um palmarés de obras de reabilitação premiadas. É o caso, por exemplo, do República 37, do Hotel The One Palácio da Anunciada, do Duques de Bragança Premium Apartaments na rua Vitor Cordon, a Escola Básica Maria Barroso, o Grande Hotel Monte Estoril ou o icónico Étoile 240, entre vários outros só na zona da Grande Lisboa. A norte, no Porto, o Palácio das Artes do Porto, a atual sede da Fundação da Juventude e a reabilitação da Escola Secundária Clara de Resende são outros dos projetos galardoados.

The One Palácio da Anunciada, Lisboa
The One Palácio da Anunciada, Lisboa

Vitor Cordon, reabilitação de 11 apartamentos no antigo Palácio dos Duques de Bragança, projeto Coporgest
Vitor Cordon, reabilitação de 11 apartamentos no antigo Palácio dos Duques de Bragança, projeto Coporgest

Mais de 30 obras em execução e uma carteira em pipeline «muito significativa»

Atualmente, o grupo tem mais de 30 obras em execução no nosso país e «conta já com uma carteira garantida para o próximo biénio muito significativa, o que permite assegurar a manutenção e consolidação do crescimento das suas empresas do Grupo no mercado nacional», referem os responsáveis.

Uma vez mais, a reabilitação assume uma presença muito expressiva no que toca aos projetos atualmente execução, entre os quais se destacam:

  • Hotel Brown’s Avenida - na zona do Marques de Pombal, com 45 quartos (Lisboa);
  • Duque Loulé 70 - reabilitação de um edifício na Av. Duque de Loulé e três edifícios na Rua Andaluz para 26 apartamentos (Lisboa);
  • Hotel Convento de S Domingos - reabilitação dos antigos armazéns Braz e Braz no Convento de S. Domingos com 121 quartos (Lisboa);
  • Linea Residences - reabilitação de 39 apartamentos (T1 a T4) na Av. 5 de outubro (Lisboa);
  • The Rebello Luxury Hotel & Apartments - um empreendimento com 78 frações e um Hotel com 30 quartos (Vila Nova de Gaia);
  • Hotel Pestana Flores - reabilitação de um edifício na Rua das Flores para 85 quartos (Porto);
  • Largo Hotel – reabilitação de edifício na zona histórica para 19 quartos (Porto);
  • Emenda 5 – reabilitação de um edifício “Pombalino” do Sec.XVIII;
  • Casal Ribeiro 37 – reabilitação de um edifício com fachada datada do início do Séc. XX, para 73 apartamentos (Lisboa);
  • Palácio do Ludovice – reabilitação e restauro de edifício do Séc. XVIII, adaptando-o a Hotel de 5* com 62 quartos;
  • Complexo do Beato – reabilitação de vários edifícios existentes para habitação e comércio (Lisboa);
  • Lupi 30 – reabilitação de edifício de habitação na Rua Miguel Lupi (Lisboa);
  • Villa Maria Pia – reabilitação de Palacete para habitação (Estoril);
  • Villa Infante – reabilitação e requalificação das instalações do antigo Hospital da CUF Infante Santo, transformando-as num condomínio residencial com 87 apartamentos (Lisboa).

Emenda 5, um dos projetos de reabilitação atualmente em excecução na capital portuguesa
Emenda 5, um dos projetos de reabilitação atualmente em excecução na capital portuguesa

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