A rede de franchising de obras Melom e Querido Mudei a Casa Obras fechou o ano passado com uma faturação de cerca de 40 milhões de euros, mais 31,1% que no ano anterior, que explica com o impulso que a pandemia deu às obras em casa.
A rede registou um volume elevado de pedidos de obra das duas insígnias, nomeadamente ao nível da remodelação geral e das pequenas intervenções, num total de 45.631 pedidos de obra a nível nacional, mais 132% que em 2020. Também o número de orçamentos entregues cresceu 2218%, num recorde de 230 milhões de euros orçamentados. O valor médio de faturação por franchisado aumentou 64,8%.
As pequenas intervenções ao nível de trabalhos de canalização, assim como a remodelação geral, mantêm-se no topo das prioridades no que diz respeito ao tipo de obras mais solicitados pelos portugueses.
A zona Sul do país liderou, com uma subida de 122% dos pedidos de obra (23.755), de 400% nas adjudicações (8.818) e de 51,1% na faturação (27,2 milhões de euros).
No ano passado, a rede abriu 41 novas unidades em Portugal, 13 Melom e 28 QMACO.
João Carvalho, co-fundador da Melom, comenta em comunicado que «os resultados de 2021 da Melom e do Querido Mudei a Casa Obras são bastante animadores e traduzem toda vitalidade das marcas, mas sobretudo do setor. O balanço é muito positivo ao nível das adjudicações, o que denota bem a confiança dos clientes na qualidade dos serviços prestados pelos nossos franchisados, quer em pedidos de pequenas ou grandes intervenções. Os indicadores mostram, assim, uma forte procura por obras residenciais, na qual a pandemia funcionou como catalisador ao contribuir para uma diferente perceção da casa, apenas abrandado pela escassez de mão-de-obra e algumas ruturas nas matérias-primas».
O responsável acrescenta ainda que «as previsões para este ano passam por continuar a crescer e reforçar a liderança das nossas insígnias no setor das obras residenciais em Portugal, bem como apoiar os portugueses a melhorarem a qualidade de vida nas suas casas. Outro dos objetivos traçados para 2022, que vai de encontro à questão da escassez de mão-de-obra, assenta em reforçar o nosso projeto da academia de profissionais do setor, que forma novos profissionais da construção civil, assegurando-lhes formação e depois a integração destes numa rede de apoio ao arranque das suas empresas».