Entre janeiro e abril deste ano, foram submetidos a licenciamento municipal em Portugal Continental 7.300 novos projetos de habitação, num total de 16.100 novos fogos.
De acordo com os números do Pipeline Imobiliário, apurado pela Confidencial Imobiliário com base nos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE, este pipeline é superior ao registado em igual período acumulado de 2020, quando se contabilizavam 6.770 projetos e 15.800 fogos em carteira. Assim, verifica-se um aumento de 8% em número de projetos e de 2% em número de fogos.
Cerca de 81% desta carteira diz respeito a construção nova, num total de 5.900 projetos e 13.100 fogos. A reabilitação diz respeito aos restantes 19%, num total de 3.000 fogos. Nos dois tipos de obras, a evolução foi positiva face ao período homólogo, 9% no caso da obra nova e 7% na reabilitação. O número de fogos em construção nova aumentou 3% e em reabilitação 2%.
Segundo a Ci, 24% dos fogos em pipeline (3.800 casas e 1.500 novos projetos) concentram-se na Área Metropolitana de Lisboa. O Porto soma 3.200 novos fogos, 700 projetos e 20% da carteira nacional de fogos. Já o Algarve, representa 1.000 fogos, equivalentes a 6% do pipeline do país e a 400 projetos.
Entre as três regiões, apenas a Área Metropolitana do Porto registou uma evolução positiva face ao período homólogo, com uma carteira 22% superior em número de fogos. No Algarve e Área Metropolitana de Lisboa a tendência foi de queda, com carteiras 13% e 8% mais reduzidas, respetivamente.