A proposta de definição no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) relativo às unidades de loteamento da futura Avenida Nun’Álvares, no Porto, recebeu um total de 1.306 participações durante o período de consulta pública, que decorreu entre 1 e 22 de julho, segundo dados disponíveis no portal Participa.pt.
O projeto em causa refere-se às operações de loteamento das unidades de execução da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG) 1 – Nun’Álvares, prevista no Plano Diretor Municipal (PDM) do Porto.
Esta UOPG abrange uma área aproximada de 26 hectares e prevê a construção de uma nova avenida que fará a ligação entre a Praça do Império e a Avenida da Boavista.
A proposta permitirá o desenvolvimento de três loteamentos urbanos (UE1, UE2 e UE3), integrando a edificação de novos edifícios, zonas verdes e praças públicas.
A Unidade de Execução 1 (UE1) contempla nove lotes e uma área total de 93.989 metros quadrados, prevendo a construção de até 598 novos fogos. Estes detalhes foram consultados pela Lusa, citada pelo Porto canal, na proposta de definição do âmbito do Estudo de Impacte Ambiental, relativo ao projeto de execução das operações de loteamento desta UOPG
Entre os lotes definidos, três destinam-se à implantação de torres, enquanto um permitirá a construção de um edifício com um máximo de sete pisos. Os restantes lotes preveem edifícios com alturas até quatro pisos, limitados a uma altura máxima de fachada de 15,2 metros.
Já a UE2, localizada entre a Rua do Castro e a Rua do Molhe, abrange cerca de 29.192 metros quadrados e prevê a criação de 10 lotes com potencial para até 197 fogos. O lote com maior volumetria admitida permite edifícios até cinco pisos acima da cota soleira e uma altura máxima de fachada de 19 metros. Nos restantes lotes, estão previstos seis edifícios até quatro pisos, dois até três pisos e um com um máximo de dois pisos.
A maior das unidades é a UE3, com uma área de 140.786 metros quadrados, situada a norte, entre a Rua do Molhe e a Avenida da Boavista. Esta unidade inclui 32 lotes e poderá gerar até 870 novos fogos.
O projeto prevê, nas três unidades de execução, lotes com uso exclusivamente habitacional, bem como outros com possibilidade de ocupação mista, combinando habitação, comércio e serviços.