No quarto trimestre de 2023, foram licenciados 5,3 mil edifícios em Portugal, refletindo uma diminuição de 3,8% em comparação com o mesmo período de 2022, e uma redução de 12,3% face ao 4º trimestre de 2019. São os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.
Do total de edifícios licenciados, 74,2% correspondiam a construções novas, sendo que destas, 81,1% eram destinadas à habitação familiar. Os edifícios licenciados para demolição (318 edifícios) representaram 6% do total de edifícios licenciados no 4º trimestre de 2023
No último trimestre do ano passado, os edifícios licenciados para construções novas decresceram 5,2%. Já o licenciamento para reabilitação aumentou 1,3% e os edifícios concluídos aumentaram 2,1% face ao 4º trimestre de 2022, tendo crescido 9,1% comparativamente com o 4º trimestre de 2019, totalizando 4 mil edifícios.
No segmento de habitação familiar, os fogos licenciados em construções novas cresceram 1,8% no 4º trimestre de 2023, enquanto os fogos concluídos aumentaram 1,4%. Em comparação com o trimestre anterior, o número de edifícios licenciados manteve-se inalterado (-8,5% no 3º trimestre de 2023), enquanto o número de edifícios concluídos aumentou 3,0% (+1,8% no 3º trimestre de 2023)
O Alentejo, a Região Autónoma da Madeira e o Centro foram as únicas regiões a registar um aumento no número total de edifícios licenciados em comparação com o 4º trimestre de 2022, apresentando acréscimos de 15,7%, 7,3% e 4,2%, respetivamente. As maiores reduções foram observadas nas regiões da Grande Lisboa e da Península de Setúbal, com descidas de 22,2% e de 20,0%, pela mesma ordem.
No contexto do licenciamento de edifícios para construções novas, apenas o Alentejo e a Região Autónoma da Madeira apresentaram crescimento em relação ao 4º trimestre de 2022, registando aumentos de 22,8% e 7,9%, respetivamente. As maiores reduções foram observadas nas regiões da Península de Setúbal (-20,6%) e da Grande Lisboa (-15,3%).