O investimento no setor da construção manteve o seu dinamismo no primeiro trimestre deste ano, com uma variação homóloga de 6,4%.
São resultados que «confirmam a resiliência do setor da construção aos graves efeitos económicos provocados pela pandemia», notam a AICCOPN e a AECOPS na Informação Rápida da Conjuntura da Construção divulgada esta quinta-feira, que mostra também que o VAB do ramo da construção destacou-se das outras atividades, com uma subida homóloga de 4,5%.
No trimestre em causa, os licenciamentos de obras de construção feitos pelas autarquias subiram 4,7% face a igual período de 2020, em resultado de um aumento de 8,6% do segmento da habitação e de uma descida de 4,9% do segmento de “outros edifícios”. Foram licenciados 6.569 fogos em construções novas, mais 3,1% que os 6.370 licenciados em 2020.
Em abril, o valor mediano de avaliação bancária fixava.se num novo máximo histórico, num aumento de 8% em termos homólogos.
Até abril, o consumo de cimento no mercado nacional registou um crescimento de 11,5% face a igual período de 2020, num total de 1,25 milhões de toneladas.
Segundo o mesmo relatório, no segmento da engenharia civil, nos primeiros 4 meses de 2021 assistiu-se a uma atenuação da variação negativa no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas que, com um volume de cerca de 1.381 milhões de euros, traduz uma redução de 29% face ao período homólogo de 2020, recuperando, assim, face à variação de -42% verificada no mês anterior. No que concerne ao nível dos contratos de empreitadas celebrados, mantém-se a tendência positiva, apurando-se uma variação acumulada de 75,4% em termos homólogos, utilizando-se uma métrica temporalmente comparável, ou seja, utilizando a informação conhecida a 15 de maio de cada ano.