O Investimento em Construção registou um aumento homólogo de 5,3% no total de janeiro, fevereiro e março. Este aumento corresponde a uma aceleração face aos crescimentos de 4,2% e 2% observados nos dois últimos trimestres, de acordo com as Contas Nacionais Trimestrais divulgadas pelo INE.
É o que indica a Análise de Conjuntura do Setor da Construção, referente ao mês de maio, da AICCOPN, que, na mesma direção, refere que houve um aumento de 3,6%, em termos homólogos, no VAB do Setor da Construção.
Face ao primeiro trimestre de 2021, nos primeiros três meses de 2022 verificou-se uma redução em 0,2% no licenciamento de obras de edificação e reabilitação pelas Câmaras Municipais, por conta de um crescimento de 3,2% nos edifícios residenciais e de um decréscimo de 9,5% no licenciamento de edifícios não residenciais. No que ao número de fogos licenciados em construções novas respeita, denota-se um acréscimo de 8%, em termos homólogos.
No mês de março, registou-se um aumento do índice de custos de construção de habitação nova, em 11,6%, reflexo das variações homólogas de 15,3% no índice que se refere à componente de materiais e de 6,4% no índice da componente de mão de obra.
Já no mês de abril de 2022, manteve-se o crescimento que já vinha a decorrer, no valor mediano da habitação para efeitos de crédito hipotecário, que, em termos homólogos, se traduziu num aumento de 13%.
A tendência negativa que já se vinha a registar no segmento da engenharia civil, manteve-se: redução de 14,8% no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, nos primeiros 4 meses de 2022 face ao período homólogo de 2021, e redução nos contratos de empreitadas celebrados e registados no Portal Base, onde se constatou uma variação homóloga temporalmente comparável de -52,3%².
Até ao quarto mês do ano, em termos de consumo de cimento no mercado nacional, registou-se um crescimento de 3,8% face a período homólogo, traduzindo-se em 1.295,5 milhares de toneladas.