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Investimento em construção abranda no 2º trimestre

Investimento em construção abranda no 2º trimestre
Fotografia de Freepik.

No segundo trimestre do ano, o investimento em construção e o Valor Acrescentado Bruto (VAB) do setor registaram um abrandamento, com variações homólogas de +0,3% e -0,1%, respetivamente. Estes valores contrastam com as variações de +0,7% e +2,0% verificadas no primeiro trimestre, evidenciando uma desaceleração no setor.

Segundo os dados hoje divulgados pela AICCOPN, na sua Conjuntura da Construção, nos primeiros seis meses deste ano, verificou-se uma contração de 7,6%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas pelas Câmaras Municipais, destacando-se a redução de 22,9% da área licenciada em edifícios não residenciais e a quebra de 8,9% nos fogos licenciados em construções novas, ambos em termos homólogos.

Quanto ao crédito concedido para aquisição de habitação, excluindo renegociações, observou-se a manutenção de uma tendência muito positiva até junho, com um crescimento em termos homólogos acumulados de 31,8%, para 7.636 milhões de euros.

Relativamente aos custos de construção de habitação nova, no mês de junho, registou-se um aumento de 3,7%, em termos homólogos, do respetivo índice, em resultado de variações de 0,1% no índice relativo à componente de materiais e de 8,4% no índice relativo à componente de mão de obra.

No mercado das obras públicas, até ao final de julho, foram abertos concursos de empreitadas de obras públicas no montante de cerca de 6,1 mil milhões de euros, o que traduz um expressivo aumento de 64,5%, em termos homólogos.

Em relação ao montante total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no Portal Base, observa-se um acréscimo de 31,6%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

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