No segundo trimestre do ano, verificou-se um abrandamento, em termos homólogos, no investimento em construção, apesar do aumento de 3,3% face ao trimestre anterior.
Segundo os dados hoje divulgados pela AICCOPN, no período em análise registou-se um aumento de 0,8%, em termos homólogos, no VAB do ramo da Construção. Face ao primeiro trimestre do ano observou-se um aumento de 0,4%.
Nos primeiro semestre, em termos do total de licenças emitidas pelas Autarquias, verificou-se uma quebra de 10,4%, em termos homólogos, em face de reduções de 11,3% nas licenças emitidas para edifícios habitacionais e de 7,5% nos edifícios não residenciais.
Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas verifica-se um ligeiro aumento de 2,9%, em termos homólogos, para um total de 16.461 habitações, de acordo com a AICCOPN.
Ao nível da concessão de novo crédito à habitação pelas instituições financeiras, entre janeiro e julho, o mesmo ascendeu a 10.662 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 9,7%, face a igual período do ano anterior.
Já o stock de crédito às empresas de Construção registou, em julho, uma diminuição de 5,3%, em termos homólogos. Até ao final do sétimo mês do ano, observou-se uma manutenção da tendência de crescimento expressivo dos principais indicadores.
Segundo a associação, o montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas registou um aumento de 72,4%, em termos homólogos, e o montante dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, um acréscimo de 34,7%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.
Nos primeiros sete meses do ano o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 2,3 milhões de toneladas, o que traduz uma variação nula face ao mesmo período de 2022.