De janeiro a julho, as insolvências diminuíram 10,3%, a passo que as constituições aumentaram 16,6% face ao período homólogo de 2021.
É o que revela a Iberinform, que nos primeiros sete meses de 2022, o setor da Hotelaria e Restauração (-15%), Construção e Obras Públicas (-12%) e Comércio a Retalho (-9,3%) registaram uma variação negativa no que diz respeito às insolvências. O único setor que assinalou um aumento das insolvências até julho foi o setor dos Transportes (+13%).
De referir que, as insolvências diminuíram para 272, -17% face a período homólogo de 2021. A média mensal é a mais baixa desde 2019 e situa-se em 231 ações de insolvência. Até ao final do mês de julho, por tipologia foram registadas 452 declarações de insolvência requeridas por terceiros, menos 76 que em 2021, um decréscimo de -14%.
No que diz respeito às apresentações à insolvência pelas próprias empresas, a diminuição é de -19%, com menos 106 pedidos registados.
Lisboa e Porto são os distritos que registam os maiores valores de insolvência: 689 e 592, respetivamente. Face a 2021, verifica-se um aumento de 4,9% em Lisboa e uma diminuição de 16% no Porto.
As constituições no mês de julho decresceram para 3186 em 2022, menos 315 que em 2021. Em termos acumulados, verifica-se um total de 28 672 constituições (+17% que no ano transato).
Lisboa, com 9.799 novas empresas criadas (+31% que em 2021), apresenta o maior número de constituições, seguido pelo Porto com 4.794 empresas (+7,2%).
De janeiro a julho, em termos de constituição de novas empresas, a Hotelaria e Restauração (+24%), a Construção e Obras Públicas (+11%), apresentaram uma variação positiva. Verificaram-se variações negativas, na constituição de novas empresas, nos setores do Comércio a Retalho (-19%).