A Câmara Municipal de Guimarães quer construir 172 novas casas para famílias que vivem em condições indignas e que não conseguem encontrar casa no mercado.
O anúncio foi feito pelo autarca Domingos Bragança durante a reunião de executivo municipal da semana passada, explicando que o executivo camarário vai apresentar, na próxima reunião de câmara, um modelo para o concurso público de aquisição de habitação que vai responder a «dois problemas já há muito identificados em Guimarães: o da habitação indigna - para pessoas que vivem em situação de insalubridade -, e o da habitação para as famílias de rendimentos moderados, que precisam de casas a custos controlados», cita o Público.
De acordo com a mesma fonte, a construção destas habitações deverá representar um investimento entre os 20 e os 22 milhões de euros, mais 7 a 9 milhões do que o valor previsto no acordo de colaboração assinado entre a Câmara de Guimarães e o Governo em maio de 2021, no âmbito do programa 1º Direito. Serão construídas de raiz nas freguesias de Creixomil, Azurém, Fermentões e Urgezes, devido à indisponibilidade de edifícios para reabilitar.
A reavaliação da estratégia local de habitação de Guimarães, aprovada na última quinta-feira em reunião de câmara, concluiu que os 13 milhões de euros inicialmente previstos e acordados com o Estado eram «insuficientes» para a elevada procura de habitação no concelho. A câmara pretende agora renegociar esta verba.