Nos primeiros oito meses do ano, os fogos licenciados em construções novas recuaram 3,2% face ao mesmo período do ano anterior, totalizando 21.329 habitações, adiantou a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
De acordo com a Síntese Estatística da Habitação, o consumo de cimento no mercado nacional registou uma variação homóloga de 3,0% até agosto, perfazendo 2.699 mil toneladas. Quanto à emissão de licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais pelas Câmaras Municipais, nos primeiros oito meses do ano, observa-se uma estabilização, com uma variação de apenas -0,3%, em termos homólogos acumulados.
No que concerne ao licenciamento de fogos em construções novas, houve uma ligeira diminuição de 3,2% face ao mesmo período do ano anterior, totalizando 21.329habitações.
Até agosto, o valor do novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras ascendeu a 10.473 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 33,9% em termos homólogos.
No mês de agosto, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,42%, mantendo a trajetória de redução iniciada em janeiro. Além disso, o valor mediano da habitação, apurado para efeitos de avaliação bancária, registou uma valorização de8,2% em termos homólogos.
Em destaque surge o Alentejo, região onde o o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em agosto de 2024, foi de 863, o que traduz um crescimento de 31% face aos 659 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores.
Destes, 11% são de tipologia T0 ou T1, 27% são de tipologia T2, 34% de tipologia T3 e 28% de tipologia T4ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se nesta região uma variação homóloga de 3,1% no mês de agosto.