A EPAL, empresa responsável pelo abastecimento de água de Lisboa e arredores, vai construir mais de 100 casas para colocar no mercado de arrendamento. O objetivo passa por rentabilizar terrenos e edifícios sem uso, avança José Sardinha, presidente do conselho de administração da EPAL, em entrevista ao Dinheiro Vivo e à TSF.
José Sardinha aponta para «mais de 100 apartamentos, na zona da Baixa e Campo de Ourique» que vão estar no mercado «com rendas controladas». Ao ser questionado pelos mesmos meios, se a EPAL vai construir ou reabilitar, o responsável afirma que serão «ambas». José Sardinha refere que a empresa tem projetos para construir uma residência universitária para filhos e netos dos trabalhadores, num espaço que têm na Avenida da Liberdade.
«Há uma dupla componente: aproveitar e garantir que os ativos não perdem valor e se mantêm estáveis - isso é importante para a cidade mas também para o acionista, consequentemente para as contas da empresa. E também com isso procura-se criar valor para a sociedade, para a cidade, para o país e para os trabalhadores da nossa empresa», constata o responsável, citado pelo mesmo meio.
EPAL vai indicar ao Governo moradas sem consumo de água
No que concerne à nova norma imposta às empresas que prestam serviços essenciais, de terem o dever de comunicar aos municípios a lista de casas onde não são detetados consumos, José Sardinha sublinha que a EPAL tem condições de fornecer a informação, «temos os dados e estamos disponíveis para colaborar», adiantando que «nós fornecemos o que nos é solicitado pelas autoridades. Enquanto empresa pública, é o nosso papel».