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Edifícios licenciados recuam 10,2% no 2º trimestre



                      Edifícios licenciados recuam 10,2% no 2º trimestre

Entre abril e junho, o número de edifícios licenciados recuou 10,2% face ao período homólogo e 5,8% quando comparado com os mesmos meses de 2019.

Os números publicados pelo Instituto Nacional de Estatística apontam que, no 2º trimestre do ano, foram licenciados 5,7 mil edifícios, representando diminuições de 10,2% em relação ao 2º trimestre de 2022 e 5,8% em comparação com o 2º trimestre de 2019.

Do total de edifícios licenciados (5,7 mil), 75,7% eram construções novas, sendo que 79,9% destas eram destinadas à habitação familiar. Os edifícios licenciados para demolição (336 edifícios) representaram 5,9% do total de edifícios licenciados no segundo trimestre do ano.

Alentejo é a única região com aumento homólogo no número de edifícios licenciados

Segundo o INE, o Alentejo foi a única região que apresentou um aumento no número total de edifícios licenciados em comparação com o 2º trimestre de 2022 (+1,3%). Os maiores decréscimos registaram-se no Algarve (-27,6%) e na Área Metropolitana de Lisboa (-21,5%).

No período em análise, os edifícios licenciados para construções novas também decresceram 10,4%, a passo que o licenciamento para reabilitação diminuiu 10,4%. Em cadeia, registam-se reduções de 10% e 7,7%, respetivamente. De referir que o licenciamento de edifícios para construções novas só subiu nos Açores (+6,3%).

Comparativamente com o 2º trimestre de 2022, os edifícios concluídos decresceram 2,1% de 2022, mas aumentaram 9,9% comparativamente com o 2º trimestre de 2019, totalizando 3,8 mil edifícios. Em comparação com o trimestre anterior, o número de edifícios licenciados decresceu 9,5%, enquanto o número de edifícios concluídos aumentou 3,2%.

Área total licenciada diminuiu 1,7%

No período em análise, a área total licenciada diminuiu 1,7% em Portugal, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. O Algarve, a Região Autónoma dos Açores, o Centro e a Área Metropolitana de Lisboa apresentaram variações negativas na área total. O Algarve verificou a redução mais significativa, principalmente por conta da redução do número de fogos licenciados em construções novas para habitação familiar.

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