No mês de maio, os custos de construção de habitação nova em Portugal terão aumentado 3,7% em termos homólogos, variação idêntica à registada em abril, estima o Instituto Nacional de Estatística.
O Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) aponta para uma variação de 1,1% do preço dos materiais, face a maio de 2024 (acima dos 0,9% do mês anterior) e de 6,8% no caso da mão-de-obra (menos 0,3 pontos percentuais do que em abril).
Nos últimos meses, o índice tem vindo a registar variações homólogas semelhantes, de 3,8% em março, e de 3,7% em abril. Já em maio do ano passado registava uma subida homóloga (referente, então, a maio de 2023) também de 3,5%. O aumento do custo da mão-de-obra tem abrandado ligeiramente, subindo 7,4% em março, 7,1% em abril e 6,8% em maio (8,6% em maio de 2024).
Assim, em maio de 2025, o custo da mão-de-obra contribuiu com 3,1% para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN, e os materiais com apenas 0,6 pontos percentuais.
Entre os materiais que mais influenciaram positivamente a variação do índice agregado, estão os vidros e espelhos, 30% mais caros que no ano passado, e os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, com um aumento de 10%. Pelo contrário, os betumes e madeiras e derivados de madeira tiveram reduções de custos em torno dos 10%, e a chapa de aço macio e galvanizada e tubos de PVC com diminuições em torno dos 5%.
Já a variação mensal do índice fixou-se nos 0,3% em maio, menos 0,3% que no mês anterior. O custo dos materiais registou uma variação nula, e o da mão-de-obra 0,5%.