No arranque do ano, os custos de construção de habitação nova subiram 3,1% em termos homólogos, sobretudo impulsionados pelo custo da mão de obra, que subiu 6,9%, divulgou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). No que toca ao preço dos materiais, registou-se uma subida homóloga de 0,2% em janeiro.
No mês de dezembro, o Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) registou uma variação homóloga de 4,2%, com um aumento de 0,6% no preço dos materiais e de 8,7% no preço da mão de obra.
Em janeiro, o custo da mão de obra contribuiu com 3,0 pontos percentuais (3,9 pontos percentuais no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e os materiais com 0,1 pontos percentuais (0,3 pontos percentuais em dezembro), segundo o INE.
Entre os materiais que mais influenciaram positivamente a variação agregada do preço estão os Betumes e o Betão pronto, com subidas próximas dos 10%. Em sentido oposto, destacaram-se as Madeiras e derivados de madeira, os Vidros e espelhos e os Artigos sanitários que observaram uma descida acima de 10%, e as Tubagens de aço, de ferro fundido e aparelhos para canalizações e a Chapa de aço macio e galvanizada com reduções de cerca de 10%.
Quanto à taxa de variação mensal do ICCHN, foi de 0,8% em janeiro de 2025, 0,7 pontos percentuais acima do registado no mês anterior. O custo dos materiais aumentou 0,6% e o da mão de obra 1,0%. Já a mão de obra contribuiu com 0,5 pontos percentuais para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN e os materiais com 0,3 pontos percentuais.