A pressão sobre os custos de construção não dá tréguas. Em outubro, os custos de construção de casas novas voltaram a aumentar para 4,5% em outubro, taxa inferior em 0,1 pontos percentuais face à observada em setembro, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A pressão continua a vir sobretudo da mão de obra, cujo custo aumentou 8,3%, mas abrandou 0,3 pontos percentuais face a setembro. Já os materiais registaram uma subida mais contida, de 1,3%.
Entre os materiais que mais influenciaram positivamente a variação agregada do preço estão os vidros e espelhos, com uma subida de cerca de 25% e o betão pronto, móveis de cozinha e os artigos sanitários, com uma subida de cerca de 5%. Em sentido oposto, destacaram-se os produtos cerâmicos e os produtos pré-fabricados de betão com descidas de cerca de 5%.
Em variação mensal, o ICCHN cresceu 0,3%, menos 0,4 pontos percentuais do que em setembro. Os materiais recuaram 0,2%, ao passo que a mão de obra subiu 0,8%, reforçando o seu papel como principal fator de acréscimo dos custos de construção.