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Construção: Habitação mantém “crescimento sustentado”



                      Construção: Habitação mantém “crescimento sustentado”

Na sua mais recente Conjuntura da Construção, a AICCOPN e a AECOPS destacam que o segmento habitacional «mantém trajetória de crescimento sustentado», apesar de «um abrandamento do ritmo».

Segundo a informação recolhida por estas entidades, no primeiro trimestre deste ano o Índice de Preços da Habitação registou uma subida homóloga de 5,2%, um abrandamento do ritmo de crescimento deste índice, que registou uma variação de 8,4% em 2020.

Também segundo o INE, neste período foram transacionados 43.757 alojamentos, num montante global de 6.927 milhões de euros, um aumento de 0,5% em número e de 2,5% em valor, face a igual período de 2020.

Já no que toca aos licenciamentos, depois das variações negativas registadas nos primeiros dois meses do ano, registaram-se aumentos significativos em março e abril, que se devem «à quebra no licenciamento ocorrida nos meses homólogos de 2020 em consequência dos impactos iniciais da pandemia e das respetivas medidas de confinamento», destaca o relatório.

Assim, até ao final de abril registou-se um crescimento de 17,3% em termos homólogos, de 17,3% do total de licenças emitidas, de 18,1% das licenças para construções novas, de 15,1% das licenças para reabilitação e de 19,1% nos fogos licenciados em construções novas.

Por outro lado, o stock de crédito à habitação concedido subiu 3,4% até maio, enquanto que o stock de crédito concedido às empresas do setor da construção registou uma descida de 2,5%.

Até ao final de maio 2021, o valor promovido de concursos de obras públicas totalizou cerca de 1.713 milhões de euros o que corresponde a uma quebra de 22,7% face aos 2.215 milhões promovidos em igual período do ano anterior. No entanto, relativamente às empreitadas de obras públicas objeto de celebração de contrato e registo no Portal Base nos primeiros 5 meses de 2021, verifica-se que estas atingiram um volume de 1.554 milhões de euros, o que traduz um aumento de 74,7% em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

Ainda segundo o mesmo relatório, o consumo de cimento no mercado nacional, até ao final de maio apresenta um aumento de 10,5%, em termos homólogos, para cerca de 1,58 milhões de toneladas.

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