No primeiro semestre do ano, verifica-se um crescimento expressivo no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, o qual apresenta uma subida de 81,8% em termos homólogos. São os dados divulgados na Conjuntura da Construção da AICCOPN.
Quanto ao montante dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, observa-se um aumento de 38,1%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável. Observa-se assim um crescimento expressivo nos indicadores do segmento de engenharia civil.
No que diz respeito aos indicadores setoriais, no primeiro semestre do ano, regista-se uma redução de 1,8% no consumo de cimento no mercado nacional, face a igual período do ano passado, para 1.957,5 milhares de toneladas.
No que concerne ao segundo trimestre do ano, de acordo com a estimativa rápida do INE, o PIB aumentou 2,3%, em termos homólogos, variação menos acentuada que os 2,5% observados no trimestre anterior, em resultado de uma desaceleração das exportações de bens e serviços, de um ligeiro abrandamento do consumo privado e de uma redução menos pronunciada do investimento total.
Entre janeiro e maio, em termos de licenciamento municipal, observaram-se variações de -2,6% na área licenciada em edifícios residenciais e de +5,9% nos edifícios não residenciais, em termos homólogos. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento homólogo de 2,3%, para um total de 13.931, até maio.
Ao nível da concessão de novo crédito à habitação pelas instituições financeiras, nos primeiros cinco meses do ano, o mesmo ascendeu a 7.426 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 6,5%, face a igual período do ano anterior.
No mês de junho, o stock de crédito às empresas de Construção registou uma diminuição de 5%, em termos homólogos. Quanto à avaliação bancária na habitação, que tem mantido uma trajetória de valorização, no mês de maio apura-se um crescimento de 9,4%, face a igual mês do ano anterior, para 1.510 euros/m², em face de variações de 10,5% nos apartamentos e de 4,4% nas moradias.