Entre janeiro e março, 54% das empresas evidenciam uma estabilização da atividade, o que traduz uma redução de 8 pontos percentuais face aos 62% apurados no trimestre anterior.
De acordo com o inquérito à Situação do Setor, desenvolvido pela AICCOPN, 30% das empresas assinalaram um crescimento da atividade e 16% sinalizaram um decréscimo da atividade neste trimestre, percentagens que correspondem a aumentos de 5 p.p. e 8 p.p, respetivamente.
No que toca aos constrangimentos à atividade, a falta de mão-de-obra especializada foi indicada por 67% das empresas e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção, foi assinalado por 51% das empresas, percentagens que correspondem a variações, respetivamente, de +1 p.p. e de -11 p.p., face ao apurado no trimestre anterior.
O terceiro problema mais reportado pelas empresas foi a concorrência excessiva / preços anormalmente baixos, seguido pelo preço base dos concursos demasiado baixos, identificado por 30% das empresas.
No segmento das Obras Privadas, a falta de mão-de-obra especializada e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção, foram assinalados, respetivamente, por 80% e 66% das empresas.
O problema dos atrasos nos pagamentos passou a ser a terceira dificuldade mais relatada, tendo sido referido por 23% dos inquiridos. A concorrência desleal, reportada por 21% das empresas, foi o quarto problema mais indicado, neste segmento de atividade.