Residências de estudantes

Casais conclui residência de estudantes pública em Braga no verão de 2026



                      Casais conclui residência de estudantes pública em Braga no verão de 2026
Fotografias cedidas pelo Grupo Casais.

Aquela que é apontada como a maior residência estudantil pública do país está a ganhar forma em Braga, sob a responsabilidade do Grupo Casais. A construção já decorre e tem conclusão prevista para o verão do próximo ano. Adjudicado por 25,51 milhões de euros, o projeto integra dois edifícios: um resultante da reabilitação da antiga Fábrica Confiança e outro construído de raiz.

O novo edifício, desenvolvido segundo o modelo de construção industrializada CREE, assenta num sistema híbrido de madeira e betão que integra diversos componentes pré-fabricados: escadas, estrutura e fachadas CREE, instalações sanitárias, paredes divisórias e racks MEP. A montagem em fábrica permite a futura desmontagem e reaplicação dos elementos noutros contextos. Para tal, a Casais introduz parâmetros de identificação digital dos componentes, através da metodologia BIM, que reduz desperdícios e promove a reintegração de elementos construtivos em novas edificações.

O edifício contará com 252 quartos individuais, 222 duplos - 19 adaptados a pessoas com mobilidade condicionada - e dois triplos também acessíveis, totalizando 476 unidades de alojamento para 702 residentes. Inclui ainda 15 cozinhas comuns, seis salas de estudo, uma ampla zona de convívio e refeições em open space voltada para o edifício existente, além de espaço exterior de lazer e lavandaria comum.

No edifício existente, que corresponde ao antigo espaço da Fábrica Confiança, serão preservadas as fachadas e elementos estruturais originais. Este edifício contará com 25 unidades, com capacidade para 84 pessoas, incluindo quartos adaptados e tipologias destinadas a estudantes de pós-graduação e docentes. O projeto inclui ainda uma sala de convívio, uma sala de estudo adaptativa a biblioteca, espaço de refeições, zona de confeção de refeições comum, restaurante de carácter externo opcional, lavandaria, pequeno ginásio e uma zona museológica.

Segundo António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais, “o maior desafio deste projeto é conciliar a preservação do edifício histórico com a construção do edifício de raiz, garantindo ao mesmo tempo funcionalidade, sustentabilidade e conforto para os futuros residentes. É um projeto que exige planeamento antecipado e rigor em todas as fases da obra, mas que muito nos orgulha. Aos construirmos esta residência estamos a apoiar as novas gerações, dando-lhes mais condições para estudar numa das regiões que mais recebe alunos de outros pontos do País”.

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